Por Andreyver Lima
Por natureza, a humanidade tem a necessidade de fugir de sua realidade. Vide o sucesso do cinema, videogames ou redes sociais.
Seja qual for o ímpeto que nos faz fechar os olhos para o mundo real, a imprensa segue vigilante, mesmo quando atacada por aqueles que juraram defender o cumprimento da liberdade.
O dever de ser um vigilante dessa liberdade, impõe aos jornalistas a missão de revelar a verdade. Infelizmente, muitos pensam que a imprensa tem apenas o papel de informar, mas o que está nos bastidores da diagramação de uma notícia tem muito mais a ver com direito e liberdade, do que informar um fato.
O direito de informar e ser informado. Direito esse que na filosofia, Immanuel Kant afirma que ‘devemos fazer uso do nosso próprio entendimento, pensar sobre o mundo, sobre as instituições e também tornar isso público’.
Entretanto, a necessidade de manter-se informado nos dias atuais, também nos leva ao mergulho num oceano de informações, que diante do avanço nos meios telemáticos, torna-se um sistema de comunicação, onde os cidadãos estão expostos para versões alternativas da realidade, complicando o debate público.
No campo político, com o aumento das fakes news e editoriais sensacionalistas, a competição pela atenção das pessoas, e a ascensão de notícias partidárias, o conflito sobre os diversos temas tornam a disputa ainda mais acirrada, colocando uma luz diferente nas decisões políticas que têm impacto na vida cotidiana.
É imprescindível a defesa da imprensa, pela liberdade. Essa imprensa que segue transmitindo informações ao público, que muitas vezes, contrariam interesses dos poderosos.
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Andreyver Lima é jornalista e tem certificação do curso Política Cidadã: opinião pública, eleições, grupos de interesse e a mídia, Harvard.