Três policiais militares foram mortos entre as noites de sábado (7) e domingo (8), em Salvador. Outros dois militares foram baleados neste mesmo período. Por causa disso, o policiamento foi reforçado em áreas críticas da capital, como Águas Claras, Cajazeiras e Fazenda Grande.

O primeiro caso aconteceu no final do sábado. O soldado Alexandre Menezes morreu após ser baleado na cabeça, na Rua Ulisses Guimarães, em Águas Claras. Ele estava em serviço com companheiros e o grupo fazia ronda no local.

Ao chegar na via, os militares trocaram tiros com homens armados, que conseguiram fugir. O soldado foi socorrido pela própria equipe e levado para o Hospital Professor Eládio Lasserre (HPEL). Por causa da gravidade dos ferimentos, ele foi transferido para o Hospital Geral do Estado(HGE), mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Um outro soldado, que estava na mesma viatura, foi baleado de raspão na orelha. Ele passou por atendimento médico, mas não precisou ser internado. O soldado Menezes era lotado na 3ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) de Cajazeiras.

 

Moradores da região chamaram a Polícia Militar e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que prestou atendimento e socorreu os dois PMs para o Hospital Municipal de Salvador, porém, eles não resistiram aos ferimentos.

Já fora da região Águas Claras, Cajazeiras e Fazenda Grande, um outro policial militar foi baleado no final da noite de domingo (8), na região da Lagoa do Abaeté, em Itapuã. Um sub-tenente, identificado como Wilson, foi atingido na perna.

O policial foi socorrido por equipes da própria PM e levado para o Hospital Geral Menandro de Faria (HGMF). Ele foi regulado para um hospital especializado em traumatologia e ortopedia, porque fraturou o fêmur com o disparo.

O comandante geral da Polícia Militar, Paulo Coutinho, disse que a PM responderá à ação com efetivo máximo. “Todo efetivo da Polícia Militar está envolvido nessa operação por determinação nossa e do governador do estado para que a gente mostre que eles atentaram contra o estado da Bahia e não vamos permitir que isso aconteça”, disse.

O coronel lamentou as mortes e disse que a corporação está de luto. “Na condição de comandante geral, é como se tivesse perdido três filhos, a gente lamenta profundamente. A corporação está enlutada. A sociedade baiana. A gente lamenta sobretudo pela violência como aconteceram essas situações, e nós do coronelato estaremos juntos com a tropa e no final, com certo no final com saldo positivo, mostraremos a esses criminosos que eles não têm vez em nosso estado”, disse.

*Informações extraídas do site G1 Bahia