Dos 120 novos protocolos de intenções assinados em 2019, entre o Governo do Estado e investidores, para a implantação e ampliação de empresas, 39 foram celebrados no território de identidade Metropolitano de Salvador, região altamente industrializada, e 81 destinaram-se à investimentos em praticamente todas as regiões do estado. Para a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (SDE), isto demonstra forte interiorização dos investimentos, que preveem um montante total de mais de R$ 8,8 bilhões, com geração prevista de 10,4 mil postos de trabalho.
“Estamos cuidando do interior e trabalhando duro na atração de novas empresas e ampliação das já existentes. Nossa prioridade, no momento, é a implantação de projetos de geração de bioenergia (etanol) no Médio São Francisco, com perspectiva de geração de mais de 30 mil empregos em 10 anos. Quando os investimentos forem implementados, eles irão se traduzir em empregos, renda e desenvolvimento para os municípios”, afirma o vice-governador João Leão, secretário de Desenvolvimento Econômico.
Sertão do São Francisco, território formado por 10 municípios, entre eles Casa Nova, Juazeiro, Sento Sé e Sobradinho, ficará com 23,4%, o maior volume de investimentos previstos. Chapada Diamantina vem em seguida com 15,7% e Piemonte Norte do Itapicuru, em terceiro, com 15,3%. Metropolitano de Salvador está em quarto lugar, com 9,7% dos investimentos, mas é o território com a maior geração de empregos previstos com um total de 2,8 mil. O território do Velho Chico vem logo em seguida, com a fatia de 1,9 mil empregos previstos. Energias Renováveis é o segmento que se destaca nos três territórios que ficaram com a maior fatia de investimentos. Alimentício e Calçados são os outros dois destaques.
Atração de investimentos
“Nossa política de atração é movida por muito trabalho e investimentos. Somos transparentes e mostramos às empresas a capacidade da Bahia em receber novos empreendimentos. Só ano passado, foram investidos mais de R$ 2 bilhões em projetos estruturantes, tanto em mobilidade urbana quanto em infraestrutura logística. Garantimos um ambiente de negócios saudável, temos regras claras, cumprimos tudo o que é acertado e garantimos aos empresários que encontrarão no estado um parceiro”, afirma Paulo Guimarães, superintendente de Atração de Investimentos e Fomento ao Desenvolvimento Econômico da SDE.
Uma vez atraído, o investimento é acompanhado pela superintendência de Desenvolvimento e Monitoramento de Empreendimentos, que monitora a implantação, operação e ampliação das empresas, além de oferecer suporte aos empresários. “Em 2019, foram mais de 300 demandas articuladas junto aos entes públicos e privados sobre questões referentes à infraestrutura, obtenção de financiamento e licenciamento ambiental, ações necessárias para implantação, modernização, manutenção e expansão de empreendimentos no Estado”, explicou o superintendente Deraldo Carlos.
Jucimara Rodrigues, superintendente de Gestão Patrimonial para o Desenvolvimento Produtivo, chamou atenção para os distritos industriais. “A Secretaria dispõe de áreas, espalhadas pelo interior da Bahia, para receber os empreendimentos atraídos e seguir incentivando a descentralização do desenvolvimento do estado”.