Faltando 12 dias para a posse da nova Mesa Diretora da Câmara de Itabuna – que ocorrerá no dia 3 de janeiro – há quem acredite que muita coisa pode ocorrer para mudar o quadro de indefinição que se instalou no legislativo. Não ocorrerá, até porque o quadro não é tão indefinido assim.
Em que pese todo o desgaste daquele poder e, por consequência, da política itabunense, tudo caminha mesmo para a posse de Roberto de Souza. Com o recesso do judiciário, essa possibilidade se agiganta – como destaca em sua coluna “De rodapés e de achados” dessa semana o advogado Adylson Machado.
O outro presidente eleito, Ruy Machado, até se dispõe a uma terceira eleição, para “fazer barba, cabelo e bigode”, conforme publicado no Pimenta, hoje. Na verdade, essa ‘disposição’ pode ser traduzida como um receio de que as coisas não saiam como ele espera e diz ter certeza de que vá ocorrer.
Mas alguém também precisa dizer a esses parlamentares que eleição da Mesa Diretora de uma câmara municipal não é disputa de palitinho ou jogo da velha, em que os derrotados sempre querem uma desforra.
A pessoa mais indicada para a tarefa seria o juiz Gláucio Klippel, mas parece que esta vai ficar, mesmo, para o atual presidente, Clóvis Loiola, que administrativamente já deu a canetada na eleição de Ruy e autorizou, por portaria, a transição – não leiam transação! – com a nova Mesa, encabeçada por Roberto de Souza.
O resto é especulação, ‘sujeita a cobrança de taxa de aporrinhação’, como diria amigo desse blog.