O espetáculo da ascensão social é uma maravilha, mesmo. Veja o companheiro Eike Batista. É o oitavo homem mais rico do mundo (US$ 30 bilhões), mas isso está mudando: pretende ser o número um, em breve.
“Preciso competir com o sr. Slim [o mexicano Carlos Slim, que lidera o ranking de bilionários da revista ‘Forbes’]”, disse o brasileiro. “Não sei se vou ultrapassá-lo pela direita ou pela esquerda, mas vou passá-lo”.
Está claro que ‘pela esquerda’ o caminho tem sido mais fácil, né, Eike?
A afirmação foi feita em entrevista na conferência anual do Milken Institute’s, centro de estudos sediado na Califórnia, nos Estados Unidos.
Enquanto isso, 16 milhões de brasileiros querem passar da extrema pobreza ao grau imediatamente superior, o da pobreza em si. Para isso, terão ajuda do governo, com seu pacote de bondades, em breve.
É a escada social movimentada como nunca se viu antes na história desse país. A diferença é que, para Eike, isso é uma salutar competição. Já para nós outros…