Mesmo depois de fazer circular matéria em uma publicação nacional dando conta de seus feitos, o presidente da Emasa, o engenheiro Alfredo Melo, entrou pelo cano. Pela adutora, para fazer justiça aos milhões de reais que torrou para “ampliar a rede de adutoras e subadutoras” que, sabeis, transformaram a distribuição de água na cidade nessa ‘maravilha’ que é hoje.
Para o seu lugar, foi convocado o também engenheiro Geraldo Briglia, que já dirigiu a empresa em tempos recuados. O motivo da queda de Alfredo Melo, à primeira vista, seria seu imenso desgaste com a opinião pública, além da falta de comunicação com a sociedade.
Difícil de acreditar, ainda mais nesses tempos de articulações pela venda da nossa Emasa ao capital externo…
Melhor não lembrar que, com todo seu tecniquês e todo o seu desgaste, Melo era um defensor intransigente da Emasa como patrimônio público, ao menos em declarações a esse blogueiro, a quem revelou posição que considerava a água como elemento estratégico para o desenvolvimento econômico e bem de imenso valor social. “Água não deve ser privatizada”, afirmou, mais de uma vez, a esse escriba.
Precisamos saber o que pensa o senhor Briglia a esse respeito.
Em tempo: Alfredo Melo deverá continuar como engenheiro da Emasa, já que é funcionário de carreira da empresa. O anúncio de sua saída não passa de sexta-feira (1º de julho), quando também deve ser empossado o novo presidente.