O cão farejador usado na maior apreensão de cocaína pura já realizada na Região Nordeste passou mal e teve que entrar em licença por recomendações de um médico veterinário. O pastor alemão mordeu dois sacos de gesso e passou mal por cheirar o pó vindo deles após suspeitas sobre uma carga acondicionada em cinco contêineres na região metropolitana do Recife no sábado. Foram encontrados aproximadamente 530 kg da droga nos sacos.
O cão, chamado Nauê, foi adestrado para ter contato com a droga e era o único cachorro farejador em atividade da Polícia Federal. A superintendência do órgão anunciou nesta segunda-feira que começou a investigar o percurso feito pela droga. Os policiais agora querem ouvir todos os envolvidos no transporte da carga, do motorista do caminhão aos dirigentes da empresa exportadora.