A vacinação da primeira dose contra o Coronavírus em profissionais da Educação a partir dos 55 anos e na ativa prossegue em Salvador e no interior do Estado. As secretarias estaduais da Educação (SEC) e da Saúde (SESAB), juntamente com as secretarias municipais de Educação e Saúde e entidades como a União dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME), a União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (UNCME), e União dos Municípios da Bahia (UPB), ampliam a mobilização para o processo, que envolve os educadores e profissionais da Educação Básica e do Ensino Superior das redes estadual, municipais e privada.
Estampadas no rosto a alegria e a satisfação de ter recebido a primeira dose da vacina, a professora de História, Davaildes de Jesus Andrade, 56 anos, do Colégio Estadual Assis Chateaubriand, no bairro de São Caetano, em Salvador, fala deste momento marcante na sua vida. “Finalmente, tomei a primeira dose. Sinto um misto de sentimentos e um deles é de alívio. Pensei que o meu dia não fosse chegar nunca”, brinca. A educadora, que também é vice-diretora da unidade escolar, ressalta que continuará se protegendo com máscara, distanciamento social e uso de álcool em gel. “Enquanto a imunização não atingir a população como um todo, teremos que permanecer atentos às orientações das autoridades sanitárias. Não podemos baixar a guarda”, considera.
A técnica do setor de Legalização Escolar do Núcleo Territorial de Educação de Salvador e Região Metropolitana de Salvador (NTE 26), Zélia Baptisa, 57 anos, conta que a emoção que sentiu ao ser vacinada é indescritível. “Já sai de casa muito emocionada e, na hora de tomar a dose, não contive o choro. A sensação é de alívio, de esperança de voltarmos às aulas presenciais com mais segurança e de gratidão por todos que lutaram para que pudéssemos exercer o direito à saúde. Fiquei muito feliz de estar inserida neste grupo prioritário da Educação e torço para que a vacina chegue para todos o mais rápido possível”.
Com 40 anos como profissional da Educação, a técnica administrativa Maria Cristina Hereda, 59 anos, que também foi vacinada, conta, emocionada, como foi o seu Dia D. “A sensação é maravilhosa. Agradeço, em primeiro lugar, a Deus, e, na sequência, à Ciência, ao SUS e ao governo do Estado pelo empenho de incluir os profissionais da Educação entre os grupos prioritários. Estou muito feliz”.