O pagamento do Auxílio Recomeço, no valor de R$ 3 mil aqueceu as vendas do comércio de Itabuna no mês de fevereiro. O benefício foi pago às 3.500 famílias em situação de vulnerabilidade, cadastradas no programa social, criado pelo prefeito Augusto Castro (PSD), após as enchentes de dezembro passado, Ao todo, estão sendo injetados R$ 10,5 milhões na economia local.
O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Itabuna, Carlos Veloso Leahy, disse que a circulação desse dinheiro foi essencial para o comércio e já representa acréscimo nas vendas de mais de 28% em comparação ao mesmo período do ano passado. “ Janeiro, foi um mês muito ruim porque as lojas foram prejudicadas. Mas nesse curto tempo, a injeção de recursos do Auxílio no nosso comércio tem sido de grande valia”, disse.
Ele ressaltou a importância da movimentação de R$ 10,5 milhões para o comércio resultante de aporte de mais de R$ 7,8 milhões da Prefeitura e outros R$ 2,7 milhões em doações voluntárias do Brasil inteiro via Pix da Defesa Civil . “É bastante animador para os lojistas, pois as vendas estão positivas e vamos recuperar as perdas de janeiro”, avaliou.
O empresário Lauro Henrique Martins do ramo de aço e ferragens disse que as vendas cresceram por conta das vendas de vergalhões, telhas e portas e outros materiais de construção. “Foi uma iniciativa muito boa, movimentou a loja em um mês de baixas vendas. É certo que as famílias estão recomeçando suas vidas”, comemora.
Tradicionalmente os dois primeiros meses do ano são ruins para a atividade comercial por conta das baixas vendas, já que a maioria dos consumidores gasta mais no período natalino e no início de cada ano há outras despesas com o pagamento de tributos e compra de material escolar. Mas neste ano, a situação foi diferente por conta das consequências da tragédia natural de dezembro com fortes chuvas e as enchentes do Rio Cachoeira.
O dinheiro destinado ao Programa Auxílio Recomeço pela Prefeitura tem aquecido também os segmentos de materiais eletrodomésticos, móveis e utensílios para o lar. “Tenho feito pesquisas, conversado com empresários e lojistas e noto a satisfação daqueles que se credenciaram para esse programa, pois estão vendendo muito bem”, afirma Carlos Leahy.