Os casos de Covid-19 caíram, as medidas estão sendo flexibilizadas e pouco a pouco as pessoas tentam voltar às suas rotinas depois de dois longos anos vivendo um “novo normal” e isso inclui todos os setores, inclusive a educação.
Em Itabuna, as aulas presenciais voltaram desde fevereiro, para alegria de pais e alunos. Mas, nem todos puderam ainda comemorar esse momento. Muitos estudantes da rede municipal de ensino ainda estão em casa.
Apesar de tanto tempo sem aulas, várias escolas ainda passam por reformas e em outras. De acordo com um professor da rede municipal, atualmente, apenas 13 unidades escolares estão funcionando de forma presencial.
Com isso, essas unidades continuam com o mesmo esquema implantado durante a pandemia: a entrega e devolução de blocos de atividades.
Protesto na igreja
Entre as escolas que ainda não voltaram às aulas presenciais por conta de uma reforma é o Instituto Municipal de Educação Aziz Marom (Imeam), uma das maiores da cidade. Recentemente, a mãe de um aluno do 7º ano fez um protesto dentro da Catedral de São José.
Com cartazes, ela suplicava por soluções. Depois, a mulher, já na escola, gravou um vídeo. “Estou em manifestação referente à reforma desse colégio, que já era para ter começado. São 1.400 alunos sem aula”.
Outro lado
A Redação de O Trombone entrou em contato com a Assessoria da Secretaria de Educação no último dia 5 de março, quando enviamos as seguintes perguntas:
- No momento, quantas escolas estão funcionando de forma presencial e quantas remotamente?
- Os pais se queixam que em algumas escolas, a reforma só começou próximo ao ano letivo. Por quê?
Como está o andamento (porcentagem) das obras de reforma e e qual a previsão para a conclusão dessas obras? - Qual a previsão de retorno das aulas 100 por cento presenciais?
Demos o prazo para que nos respondessem até o final da tarde do mesmo dia, o que foi concordado pela pessoa que nos atendeu via WhatsApp.
No entanto, até a manhã desta sexta-feira (08), não havíamos recebido as respostas. Entramos em contato mais duas vezes, por dois dias consecutivos, e não obtivemos nenhum retorno.
O espaço continuará aberto, caso a Secretaria de Educação queira se pronunciar posteriormente.
Na escola em que trabalho não começou nenhuma reforma