A Prefeitura de Itabuna, por meio da Secretaria Municipal de Planejamento (SEPLAN), vai realizar o II Seminário do Programa Recicla Itabuna, na próxima quinta-feira, dia 17, no auditório do SEST SENAT, na Avenida José Soares Pinheiro, no Bairro Lomanto.

O encontro tem o objetivo de avaliar, em 2022, o programa de reciclagem de resíduos e apresentar seus resultados à comunidade, às instituições de controle e aos parceiros e empresas que apoiaram as ações de educação ambiental na cidade.

O Programa Recicla Itabuna é uma iniciativa da Prefeitura voltada para a geração de emprego e renda beneficiando os antigos catadores que durante mais de 40 anos trabalhavam no lixão, que acabou desativado há um ano meio nas proximidades do Loteamento Nossa Senhora das Graças, por decisão do prefeito Augusto Castro (PSD). Desde maio do ano passado, todos os resíduos sólidos são descartados num aterro certificado.

 

Em Itabuna, o processo de destinação correta dos resíduos sólidos e úmidos foi iniciado com o fechamento do lixão, seguido pela destinação dos resíduos para CVR Costa do Cacau e a capacitação e certificação dos atuais agentes ambientalistas, como passaram a ser reconhecidos os antigos catadores.

Ainda no ano passado, foi criada a Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Itabuna (AACRI) pela Prefeitura, com o apoio da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (SETRE), do Governo da Bahia, Ministério Público do Trabalho (MPT) e Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE-BA). Com isso, foi aberta uma Central de Triagem, no bairro Lomanto, onde atualmente atuam 42 agentes ambientais em escala diária.

O coordenador-geral do Programa Recicla Itabuna, Rosivaldo Pinheiro, afirmou que neste ano, a Central de Triagem teve consideráveis avanços, graças à iniciativas pública e privada. “Atualmente, são coletadas 120 toneladas de resíduos por mês, tendo os catadores renda média acima de R$ 1.000, o que e bom para toda a cadeia ambiental”, comemorou.

Ele disse que o Programa Recicla Itabuna está em busca do apoio de uma Organização Não- Governamental para avançar com novos investimentos. Também há a expectativa da aprovação de uma Lei para o financiamento das ações.

“Ainda estamos na fase de coleta seletiva, mas precisamos avançar para o econegócios. No entanto, ainda existem limitações financeiras”, explicou Rosivaldo Pinheiro, que também é supervisor de Projetos da SEPLAN.