Por Arnold Coelho
O Brasil dos jogadores milionários, das dancinhas ensaiadas, das firulas e as festanças com muito bife regado a ouro acaba de ser eliminado na Copa do Mundo do Catar.
Por alguns segundos pensei em ficar triste, mas lembrei que tenho contas para pagar, diferente dos “brazucas milionários”, que conseguiram perder para a limitada Croácia (com o seu joguinho pragmático), que adora levar as decisões para os pênaltis.
O momento é de ‘cair’ na realidade, colocar os pés no chão, acordar desse sonho com cara de pesadelo e voltar ao trabalho, porque eles (os jogadores) vão derramar algumas gotas de lágrimas e depois vão tirar férias em alguma praia paradisíaca nos seus iates luxuosos, tomando champanhe francesa e comendo bife refogado a ouro.
Gente, essa sexta estrela é só simbolismo. Para nós (imensa maioria do povo brasileiro) só seria mais uma cortina de fumaça no atual momento de transição e recessão ao qual o país passa. Só não vê o tamanho da crise quem é lunático, que faz culto de adoração para pneu ou manda mensagem via celular para seres extraterrestres.
Espero que essa “turma” que foi bater esse “baba” nos campos luxuosos do Catar acorde para a vida e passe a olhar mais para o Brasil e os inúmeros problemas do povo brasileiro. Precisamos de ídolos de verdade.
Em um momento tão delicado pelo qual passa o Brasil e o povo brasileiro, nós precisamos de menos luxúria e ostentação por parte dos nossos “ídolos” e mais ações positivas e construtivas.
Adoro (amo) futebol, mas digo com pureza da alma que não deixei a tristeza me pegar com essa queda prematura da nossa seleção. Tenho coisas reais e mais importantes para fazer e viver.
A conversa tá boa, mas preciso voltar para o trabalho, pois os boletos não esperam e os “parças da seleção” já estão com os boletos pagos e a vida ganha.