O empresário preso por atear fogo e matar um homem em situação de rua em Ilhéus negou que tenha cometido o crime. Segundo a Polícia Civil, o suspeito foi interrogado ontem (1º) e afirmou que estava em casa quando o homicídio foi praticado.
O delegado Helder Carvalhal, responsável pelo caso, informou que as investigações apontam para o suspeito. “De acordo com toda a investigação, com as testemunhas que foram ouvidas e com a análise dos vídeos das câmeras de segurança, não restaram dúvidas quanto a autoria delitiva”, afirmou o delegado.
Segundo a polícia, o crime foi por praticado por motivo fútil, com requintes de crueldade, mediante uso de fogo e sem qualquer chance de defesa. O caso aconteceu no dia 25 de janeiro deste ano e a prisão foi feita na última quarta-feira (31), quatro meses após Rodrigo Souza Santana, de 44 anos, ter sido morto. A motivação do homicídio teria sido o roubo de uma peça de caminhão, que pertencia ao suspeito.
As câmeras de segurança da rua registraram a ação. No vídeo, o homem estacionou uma caminhonete e desceu do veículo com um objeto que a polícia diz ser um material inflamável. Ele entrou em um galpão e, logo depois, a vítima apareceu com o corpo em chamas.
Rodrigo Souza foi socorrido para o Hospital Regional Costa do Cacau, em Ilhéus, mas precisou ser transferido para o Hospital Geral do Estado, em Salvador. No entanto, no dia 2 de fevereiro, ele não resistiu as sequelas das queimaduras. (Com informações do G1)
