Depois da tentativa com o juiz aposentado Marcos Bandeira, o PMDB de Itabuna se vê novamente envolvido em uma articulação nebulosa com o pré-candidato a prefeito Augusto Castro (PSDB). Fugindo à tradição do partido, foi acertada "por cima" a indicação do nome do médico Eduardo Kowalsky, que vem a ser o 1º vice-presidente do diretório do partido em Itabuna, para ser o candidato a vice-prefeito na chapa tucana.
Tremenda inadimplência de palavra com o arquiteto Fernando Vita, que oficialmente é o pré-candidato a prefeito do PMDB.
Os que articulam dar a Augusto um nome – ele aceita qualquer um, desde que leve o dote de minutos a que o partido tem direito no rádio e na TV – alegam que o nome de Vita não cresce. Ora, que Vita nem sobe nem empolga, todos sabiam desde o início. Não é desculpa.
O problema é que deram a ele essa homenagem – ser o nome do PMDB – e ele se convenceu de que era de coração.
Claro, se após um período determinado o nome permanecesse nessa inércia, o partido – imagina-se – poderia até rever a estratégia. Mas, em decisão democrática, discutida internamente, com sua diretoria.
O rolo compressor do deputado Pedro Tavares está destruindo um dos pilares mais propagados pelas lideranças locais do PMDB: a adimplência dos acordos.
Ou era um pilar de isopor?