As duas principais entidades representativas do comércio se posicionaram favoráveis ao projeto de lei do Poder Executivo que pede autorização ao Poder Legislativo para que a Prefeitura de Itabuna possa contratar financiamento junto ao Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata). A tomada de crédito no valor de US$ 30 milhões será utilizada para a realização de um programa de obras de reestruturação da cidade.
O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas, Carlos Leahy, considera a possibilidade de financiamento como divisor de águas que trará muitos benefícios para Itabuna. “É importante que todos conduzam esse processo com muita serenidade, porque trata-se de um financiamento com baixas taxas de juros, que o município tem condições de pagar tranquilamente. Com isso, transformamos nossa cidade em uma nova Itabuna”, comentou.
Ele fez questão de ressaltar que durante a audiência pública na Câmara de Vereadores, na noite de segunda-feira passada, dia 2, a secretária de Planejamento, Sônia Fontes, “demonstrou, com toda responsabilidade e segurança, as linhas de projetos e de valorização das áreas comerciais da cidade”.
Leahy argumentou que “Itabuna conseguiu superar a crise do cacau, porque tornou-se uma cidade altamente comercial e prestadora de serviços. Mas, nós precisamos consolidar essa posição com a implantação de obras estruturantes”.
O presidente da CDL foi taxativo ao citar que a cidade precisa se preparar para investimentos importantes que estão sendo feitos na região sul do Estado, a exemplo do Complexo Intermodal que está sendo construído próximo a Itabuna.
O líder empresarial lembrou que as obras que deverão ser realizadas com o recurso do financiamento internacional, de acordo com o projeto de lei, abrangem as áreas de reestruturação urbana e ambiental, expansão da mobilidade urbana e reestruturação dos bairros.
Já o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Itabuna (ACI), Mauro Ribeiro, reforçou que a entidade é a favor do empréstimo. “Desde que seja fundamentado em um projeto idôneo, sério, com transparência e planejamento específico das ações que serão implantadas no município”.
Para ele, “é preciso muita clareza para que a população saiba quais são as obras de fato que serão executadas com esse empréstimo”, concluiu.