Acusado da morte do delegado Clayton Leão, titular da Delegacia de Camaçari, na região metropolitana de Salvador (BA), Reinaldo Valência de Lima, 25 anos (ao centro, na foto), fugiu na madrugada deste domingo da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE), em Salvador, onde estava preso.
Outros cinco presos também fugiram da unidade serrando as celas e escalando as grades com uma corda feita de lençóis.
Leão foi assassinado em 26 de maio enquanto dava uma entrevista, por telefone, a uma emissora de rádio, dentro de seu carro, em uma rodovia municipal de Camaçari. Acompanhado da esposa, ele teria reagido à abordagem de três homens que interceptaram o veículo. No dia seguinte ao crime, a polícia apresentou os três acusados como responsáveis pelo latrocínio (roubo seguido de morte).
Oitenta e dois presos ocupavam as celas da unidade, apesar da capacidade ser de apenas 30 internos. De acordo com informações de policiais de plantão na unidade, com serras, provavelmente atiradas por entre a cerca suspensa do pátio, os internos cortaram as grades das celas que ocupavam, tendo acesso à área externa, por volta das 4h. Utilizando as cordas, conseguiram chegar às grades suspensas, que também foram serradas e curvadas.
"Só não fugiram mais porque agentes de plantão na unidade viram e impediram", afirmou o delegado titular da DTE, Daniel Menezes Pinheiro. Na fuga, o grupo foi visto por policiais do plantão, que pediram apoio para a Central de Telecomunicações da Polícia (Centel).
Informações do Portal Terra