Moradores relataram que as consequências das chuvas que atingiram a cidade de Ilhéus nos últimos dias resultou em deslizamento de terras e aumento de buracos em ruas do município.
No plano inclinado, que fica no bairro da Conquista, teve deslizamento de terra na última sexta-feira (7) e no sábado (8) também. O caso aconteceu no ponto onde está sendo feita uma obra da prefeitura pra revitalizar o mirante. O barro desceu e atingiu as casas.
No fim semana, a terra deslizou e foi parar na Rua Amélia Nunes, no centro. Os moradores têm medo que o pior aconteça, pois as chuvas continuam.
“Todos os moradores aqui têm medo, não só eu. Como é que dorme? Não tem nem como dormir, a mente não vai conseguir descansar sabendo que o perigo está ao seu fundo”, disse o auxiliar de serviços gerais, Márcio ferreira.
Os moradores disseram, ainda, que, desde a última sexta-feira, o secretário de infraestrutura da cidade prometeu colocar uma lona, mas nada foi feito até sábado de manhã. Eles contaram que única coisa que o pessoal da prefeitura colocou, foi uma corda para segurar um pedaço de pedra que corre risco de desabar.
“A gente sabe muito bem que temos que esperar o barro secar, para poder movimentar esse barro. Tinha que dar outro paliativo, alguma outra forma. Essa corda não vai segurar essa estrutura de pedra. É uma alvenaria de pedra de 50 anos, já está deteriorada”, contou o portuário Emerson Batista.
No bairro da Conquista, também há outras consequências da chuva. Na Rua São Francisco, tem buraco coberto com pedaços de madeira e entulho. O motorista Everaldo Brasil, mora nesta rua e disse que está cansado de ver a situação desse jeito.
“Eles já fizeram esse serviço aqui em março, antes da pandemia. Agora eles vieram de novo, fizeram de novo e já estourou aqui e ali embaixo. É um serviço para ser feito adequado, botar manilhas, tirar tudo direitinho. Eles fazem esse serviço, com 30 dias voltam de novo para fazer o mesmo”, relatou Everaldo.
Ainda na Rua São Francisco, um buraco enorme se formou. De acordo com os moradores, a situação está assim desde a última quinta-feira (6).