O secretário municipal de Governo, Josué Brandão Júnior, se reuniu na quarta-feira, dia 22, com a presidente da Associação dos Fibromiálgicos de Itabuna, Sônia Helena Amorim, que veio pedir o apoio da Administração municipal para a instalação de sua sede. O local vai acolher portadores da doença neurológica que não tem cura.
Durante conversa no gabinete da Secretaria de Governo, Júnior Brandão destacou o empenho do prefeito de Itabuna, Augusto Castro (PSD) em estreitar parcerias da Prefeitura com as várias associações, dentre elas a dos Fibromiálgicos. Ele disse que através de projeto de lei, o Poder Executivo, vai pedir à Câmara Municipal de Vereadores para que a instituição seja transformada em utilidade pública municipal.
“Portadores dessa doença conquistaram neste ano prioridade no atendimento em diversos locais, a exemplo de bancos, lotéricas ou qualquer repartição que atenda público específico”, disse o secretário. Ele reforçou que aos pacientes fibromiálgicos basta apresentar um documento expedido pela Secretaria Municipal de Saúde que dá acesso à fila preferencial.
“A Prefeitura quer cuidar das pessoas e os portadores da Fibromialgia também serão atendidos” destaca Júnior Brandão, que citou outra conquista desse público: fazer hidroginástica depois da parceria com a Secretaria de Esportes e Lazer. As aulas serão gratuitas, as matrículas começam no dia 30 e as aulas na semana seguinte na piscina do colégio CISO.
“Quem tiver laudo que comprove a doença poderá fazer a inscrição”, informa a presidente da Associação dos Fibromiálgicos de Itabuna, Sônia Helena Amorim. Segundo ela, em 2019 foi instituída pela Câmara de Vereadores a Semana de Conscientização por meio da Lei nº 2.485.
A dirigente lembra que as pessoas que sofrem com as dores causadas pela Fibromialgia encontram dificuldade para conseguir um auxílio-doença pelo INSS. “A doença precisa ser reconhecida como incapacitante. Estamos na batalha, inclusive para um tratamento multidisciplinar, contando com psicólogos, nutricionistas e psiquiatras e fisioterapeutas”, reivindica.