Por Domingos Matos
Ainda em seu primeiro ano de governo, o prefeito Augusto Castro (PSD) tem enfrentado um inimigo implacável. Não, não é a oposição, que essa não existe, já que toda a Câmara Municipal está fechada com o Executivo. Unanimidade. O problema, imparável, é o… tempo. Sim, o tempo.
O prefeito – em maior grau do que a maioria dos mortais – não se livra de suas ameaças e efeitos, seja olhando para a frente – dará tempo de fazer sua esposa uma candidata competitiva até maio de 2022? – ou olhando para trás – já se passam 10 meses de governo e a gestão ainda não decolou… Piscou, faltam três anos. Levando em conta carnaval, a eleição de 2022, carnaval de 23 e 24, mais a campanha da reeleição… é muito pouco tempo pra governar, de fato.
Mas, olha que curioso. A mesma medida de tempo – oito meses – quando observada por outro ângulo, parece muito pouco para o prefeito já declarar a derrota administrativa de seu governo. Segundo publicado pelo Pimenta – e não negado pelo gestor – Augusto já está articulando uma Reforma Administrativa.
Ocorre que, ainda em dezembro de 2020, 11 meses atrás, ele aprovou – num acordo com o ex-prefeito Fernando Gomes e a Legislatura da época, uma Reforma Administrativa que ele próprio, Augusto, anunciou como maravilhosa. A comemoração era porque iria garantir maior agilidade ao governo, combinando com uma maior economia de gastos (R$ 1 milhão por ano), embora estivesse aumentando o número de secretarias. O segredo estaria no corte de cargos comissionados.
Não faz sentido. Uma ou duas trocas de nomes, vá lá. Mas uma reforma, após oito meses, parece algo exagerado. Está lá um secretário de Infraestrutura e Urbanismo, que deixou os bairros sem infraestrutura e urbanismo esses meses todos. Não está bom? Troca. Tem uma secretária de Planejamento que não apontou os rumos da gestão? Vaza. O secretário de Gestão e Inovação não disse a que veio? A porta da rua… O jogo está em andamento, o cronômetro é regressivo, e a coisa não anda. Em vez de recriar o jogo, poderia muito bem trocar algumas peças.
Falta a Augusto, quando estiver governando, um Gato de Cheshire, o Gato Risonho de Alice no País das Maravilhas, para lembrar-lhe, que ele, como qualquer gestor, não tem tempo a perder, e tudo se evapora como num passe de mágica . E, talvez, nessa incursão pela toca, pudesse encontrar o Coelho. Seria útil, para fazer-lhe a pergunta que Alice fez, na mesma obra de Lewis Carrol: “Quanto tempo dura o eterno?” Ao que o Coelho respondeu: “Às vezes apenas um segundo”.
Domingos Matos é jornalista e blogueiro
A nossos gestores de uma forma geral,falta pés no chão.
Se eles de fato tivessem um plano de governo com propostas possíveis a coisa toda aconteceria de forma mais real.
Mais os distintos estão mais focados em projetos familiares que por sinal vão naufragar.
Falta aquela espertize boa, comun as velhas e felpudas raposas políticas.
O impiedoso tempo quando menos se esperar vai bater na porta grapiúna pedindo licença e informando que é hora de dar tchau,e Itabuna segue feito vento,sem rumos nem paradeiro.
Triste fim de Policarpo Quaresma kkkkkkk
Ridícula “análise”.Parece encomenda do inadiplente da palavra.
Obrigado pela leitura.
Vocês têm que entender que não se trata de fatalidade, isso que ocorreu foi DESCASO DOS ÓRGÃOS COMPETENTES!!!
Mais especificamente falando, SECRETARIA DA EDUCAÇÃO MUNICIPAL E PREFEITURA DE ITABUNA.
FALE POUCO E FAÇA MAIS AUGUSTO CASTRO!!!
O CARA PARECE UM PAVÃO DE TÃO AMOSTRADO QUE É! NÃO AGUENTA VER UMA CÂMERA, UM MICROFONE QUE QUER SE AMOSTRAR.
SÓ SE O POVO FOR OTÁRIO PARA TE ELEGER DE NOVO.