A Bahia possuía 2.134 leitos de terapia intensiva (UTI) disponíveis ao Sistema Único de Saúde (SUS) em setembro deste ano, o que representa um aumento superior a 41% no comparativo com o mesmo período do ano anterior. Os dados foram apresentados pelo secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, durante o Fórum de Inovação e Gestão em Saúde, que ocorreu ontem (27), em formato digital, como exemplo do esforço do Governo do Estado para garantir a assistência aos pacientes com diagnóstico de coronavírus (Covid-19) e que, atualmente, tornou-se um legado da pandemia.
“Nossa capacidade diagnóstica saltou de dezenas de exames do tipo RT-PCR, que é o padrão ouro na detecção da Covid-19, por dia, para cerca de 5 mil análises diárias. Também ampliamos e descentralizamos a triagem e assistência hospitalar para todas as macrorregiões de saúde, possibilitando que não fosse necessária a transferência de pacientes para a capital”, destacou o secretário.
Vilas-Boas acrescenta que “optamos por fazer uma expansão dentro da capacidade máxima possível, sem definição de teto orçamentário, de modo que nenhum baiano ficasse sem atendimento ou fossemos acusados de termos feito menos do que era possível”.
Outros avanços notáveis são percebidos quanto ao quantitativo de ventiladores pulmonares disponíveis, bem como o número de leitos clínicos. A Bahia passou de 2.497 respiradores no SUS para 3.449, um acréscimo de 43%. Já o total de leitos clínicos subiu de 6.880 para 8.194 em apenas 12 meses.
A subsecretária da Saúde da Bahia, Tereza, Paim, foi a moderadora do Fórum, que ainda registrou a presença dos secretários estaduais da Saúde de Minas Gerais e Goiás, além do superintendente e diretor assistencial do Instituto de Gestão e Humanização.