Embora ainda não tenha completado um ano à frente do governo estadual, Jerônimo Rodrigues vem enfrentando episódios que colocam à prova sua atuação. Entre líderes da base de partidos aliados, a avaliação do desempenho do governador é bastante positiva. Além de encarar com seriedade a gestão, tem surpreendido também ao demonstrar dinamismo, sensibilidade e atenção às pessoas. Nos últimos dias, a trágica morte da líder quilombola e ialorixá Bernadete Pacífico demandou o comando e atenção do chefe do executivo baiano.

Jerônimo Rodrigues agiu rápido e, ainda na noite do assassinato, determinou agilidade no trabalho de investigação que foi iniciado de imediato pelos órgãos da Segurança Pública estadual. O governador colocou em campo também as equipes de outras pastas estaduais, como SJDH, Sepromi e Seades, para auxiliarem no apoio aos familiares e à comunidade do quilombo liderado por Mãe Bernadete.

 

Na manhã seguinte ao ocorrido, dividindo atenção entre os acontecimentos na capital a agenda no interior do estado, Jerônimo recebeu apoio do presidente Lula que, em telefonema, ofereceu apoio e colocou à disposição também órgãos do Governo Federal para auxiliar nas providências para investigar o ocorrido. Também de Brasília, o governador teve atenção da ministra do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber, que reforçou a importância da ágil investigação das circunstâncias do episódio.

“Não vou permitir que este crime intimide aqueles e aquelas que lutam pela defesa dos direitos humanos. A Bahia é terra da liberdade, das mais diversas manifestações culturais, religiosas e políticas, e tomaremos todas as providências necessárias para defender e preservar esse legado”, afirmou o governador.

Claramente comovido pelo ocorrido, Jerônimo foi ao velório de Mãe Bernadete, na manhã do último sábado (19), acompanhado da primeira-dama, Tatiana Veloso, e se emocionou ao chegar ao local. Aos mais próximos, confessou que, mais do que como governador do Estado, estava ali como amigo.

Logo depois de se despedir de Bernadete Pacífico, o governador se dirigiu à sede da Polícia Civil, onde se reuniu com a cúpula do órgão para acompanhar as estratégias da apuração.

O sábado foi encerrado com mais uma reunião para tratar do caso, que teve participação dos secretários estaduais da Justiça e Direitos Humanos, Felipe Freitas; da Comunicação, André Curvello; da Segurança Pública, Marcelo Werner; da Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais, Angela Guimarães; de Políticas para as Mulheres, Fabya Reis; do chefe de gabinete do governador, Adolfo Loyola; além da delegada-geral, Heloísa Brito, e do comandante-geral da Polícia Militar, coronel Paulo Coutinho.