NOTA DE ESCLARECIMENTO
O Instituto Biofábrica de Cacau esclarece que, ao contrário da notícia veiculada pelos blogs Pimenta na Muqueca e O Trombone, nesta terça-feira, 29, não houve nenhum protesto de funcionários na sede da instituição. O que ocorreu foi uma reunião, pacífica e respeitosa, entre a diretoria da entidade e os 17 funcionários lotados na unidade de Una, que foram afastados das suas funções após o término do Projeto Mata Verde.
A reunião definiu, entre outros pontos, a data para pagamento das rescisões trabalhistas dos referidos funcionários para um prazo de 15 dias. No encontro, a diretoria da Biofábrica assumiu também o compromisso de buscar recursos junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para dar continuidade ao Projeto Mata Verde, por entender que a Bahia precisa alcançar a auto-suficiência na produção de borracha.
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Nota do Editor
Da nota de esclarecimento acima, suprimimos a desnecessária “aula de jornalismo”, por entendermos que nada “esclarecia” à opinião pública. Aliás, a bem da verdade, faltou ao senhor Henrique Almeida esclaracer o porquê do atraso dos salários. Poderia também explicar o porquê da falência do Instituto Biofábrica, a decadência na produção de mudas e abandono às traças, ratos e cobras, de viveiros em diversos municípios da região.
O questionamento é válido, uma vez que o Instituto Biofábrica de Cacau assinou, no dia 11 de janeiro, contrato com a Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária do Estado (Seagri), no valor de R$ 2.395 milhões para gestão da unidade de produção de mudas de Banco do Pedro. O contrato, que segndo o proprio diretor iria garantir a autonomia financeira do órgão, tem vigência de cinco anos e é renovável por igual período.
Com a palavra – espaço franqueado, inclusive – o diretor da Biofábrica.