Responsável pela operação de resgate nesse trecho, o tenente Guanaes reforçou o apoio da comunidade ao falar com a emissora e disse que o solo está bastante encharcado. Um dos imóveis na área tem “risco total” de desabar, conforme relato do bombeiro, que citou avaliações técnicas feitas pela Secretaria de Infraestrutura e pela Codesal.
“A lama em si não é a principal dificuldade porque estamos acostumados a trabalhar nessas condições adversas. O risco é um novo colapso e novo deslizamento de terra”, ressaltou o tenente.
Por conta disso, os agentes até interromperam o trabalho para evitar novas vítimas, mas já retomaram o serviço, retirando o corpo de Júnior do local. O rapaz deixa dois filhos.
Em outro ponto da região, pelo menos quatro pessoas ficaram soterradas. Por volta das 12h30, uma criança — Heitor, de 6 anos — foi retirada dos escombros pelo Corpo de Bombeiros e levada para o Hospital do Subúrbio em um helicóptero do Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer). Inicialmente, as equipes de salvamento no local prestaram os primeiros socorros a ele na casa de um vizinho. O garoto precisou ser intubado.
As outras vítimas ainda não tiveram suas identidades divulgadas. Uma delas nem foi localizada pelos bombeiros, que ouvem apenas a voz da pessoa na área. Não há mais detalhes sobre o estado de saúde dessas pessoas.
Uma mulher, identificada como Diane, foi resgatada dos escombros e levada para o Hospital Geral do Estado. De acordo com o Samu, ela está consciente.
Um adolescente de 14 anos, de prenome Paulo, ainda está soterrado. O Corpo de Bombeiros trabalha para retirá-lo dos escombros.
De acordo com Adson Marchesini, comandante da corporação militar, a operação é complexa por conta do temporal. “A chuva não para, o risco de novo desabamento é grande”, disse à TV Bahia em transmissão ao vivo no g1. (Com informações do g1)