Pioneiro na confecção de máscaras na Bahia e no Brasil, o Conjunto Penal de Itabuna ampliou seu quadro de reeducandos e já produziu 3.780 unidades. A produção começou há 10 dias, com cinco internos que já faziam parte da Oficina de Corte e Costura, mas a equipe foi ampliada para 30 internos. A meta é produzir entre 3 e 4 mil máscaras/dia até o final desse mês.
A empresa Socializa, que operacionaliza a unidade em regime de cogestão com o Governo do Estado, investe, por meio do Setor de Terapia Ocupacional, na capacitação do pessoal, direcionando os instrutores de artesanato e atividades afins para colaborar na coordenação do trabalho.
O trabalho ganha importância a cada dia, à medida que cresce a demanda por máscaras de proteção, especialmente após a nova orientação do Ministério da Saúde, a respeito da necessidade de uso maciço desse equipamento pela população, para diminuir a proliferação do coronavírus.
Mesmo sem garantia de proteção a quem usa, passou-se a considerar que o uso da máscara pelo maior número de pessoas diminui a proliferação do vírus, o que é uma forma de proteção mútua. Se todos usam, diminui a circulação do vírus.
Outras ações
Além da fabricação de máscaras, a direção do Conjunto Penal de Itabuna vem promovendo diversas ações para evitar a introdução do coronavírus. Ações de desinfecção dos ambientes com produtos de limpeza indicados pela Anvisa, bem como higienização constante de objetos de uso conjunto.
A partir da segunda-feira (23), todos os veículos que adentram a unidade devem passar por uma higienização prévia, sejam eles viaturas do próprio CPI ou veículos de entrega de produtos alimentícios e mantimentos. Desde a declaração da situação de pandemia do novo coronavírus, veículos de funcionários já não utilizam o estacionamento interno do Conjunto Penal de Itabuna.
Pela Socializa, as ações são orientadas pelo engenheiro de segurança da empresa, Rafael Pinheiro, e coordenadas pelo diretor operacional, Rodrigo Azevedo.