Os corpos do homem de 45 anos e do filho dele, que tinha 12, atingidos por um muro de escola que desabou, foram enterrados no domingo (17), na cidade de Itabuna, no sul da Bahia. Os sepultamentos aconteceram no Cemitério Campo Santo e foram marcados por forte comoção de amigos e familiares.

O caso aconteceu na manhã do sábado (16). O garoto, identificado como Guilherme Aurélio Leone, morreu no local. Já o pai do adolescente, o pedreiro Fábio Guedes dos Santos, morreu horas depois no Hospital de Base de Itabuna, para onde foi socorrido.

Segundo familiares das vítimas, pai e filho voltavam de uma feira e passavam pela área externa da Escola Municipal Marechal Castelo Branco, quando parte do muro desabou.

Moradores de casas próximas à escola relataram que a estrutura apresentava rachaduras e dava sinais de que poderia desabar, há dias. A versão foi confirmada pela Defesa Civil de Itabuna, que vistoriou o local após o desabamento.

Técnicos do órgão avaliaram a área e vão acionar a Secretaria de Infraestrutura para demolir o restante do muro da escola, mas não há previsão para que o serviço seja realizado. O entorno da unidade foi fechado com tapumes, até que a obra seja feita.

O prefeito de Itabuna, Augusto Castro, divulgou uma moção de pesar após o acidente. Na nota, o gestor afirmou que as causas do desabamento serão apuradas pela Polícia Civil.

Ainda segundo o gestor, as secretarias municipais de Promoção Social e Combate à Pobreza, Saúde e Educação vão enviar à casa das vítimas e à unidade escolar profissionais para prestar assistência psicológica, social e material necessária.

A prefeitura decretou luto por três dias. Augusto Castro também determinou a transferência da festa comemorativa dos 206 anos da Vila de Ferradas para outra data e a suspensão de eventos festivos da prefeitura até sexta-feira (22). (Com informações do G1)