Um grupo formado pelas principais entidades representativas do empresariado itabunense – em sua grande maioria formada de micro, pequenas e médias empresas – distribuiu nota pública repudiando a atitude “antidemocrática” do Poder Executivo, que preferiu passar seu rolo-compressor para aprovar o novo Código Tributário do Município.
No ano passado, quando o governo Azevedo tentou aprovar, no apagar das luzes, o tal código, uma forte reação da sociedade – além da dúvida do Executivo quanto à garantia da aprovação – impediu a apreciação do texto no Plenário. Foram detectados pela oposição e pelos empresários “erros” em alguns artigos, que garfavam o contribuinte de maneira acintosa.
Então, foi proposta pelas entidades uma cooperação para a formatação de sugestões que se transformariam em emendas ao projeto original, de forma que as empresas não saíssem tão lesadas e o Município aumentasse sua base de arrecadação. Essas entidades então mobilizaram recursos para que o estudo fosse realizado e o texto estivesse pronto assim que o governo resolvesse voltar à carga com o projeto.
Qual não foi a surpresa dos empresários, alguns deles antigos fãs do prefeito Azevedo, quando o Executivo simplesmente rompeu o acordo de cooperação e resolveu mandar o “seu” projeto para a “dócil” Câmara Municipal, que o aprovaria sem maiores resistências – registramos as exceções de praxe, quais sejam, os vereadores que se mantêm na oposição: Roberto de Souza, Wenceslau Jr, Claudevane Leite e Ricardo Bacelar.
Leia a bronca dos empresários:
“(…)Em consequência desse comportamento, manteve, com a contribuição passiva da Câmara Municipal, uma legislação predominantemente distorcida, escorchante e abusiva. Em virtude do procedimento inadequado de membros do Poder Executivo, as entidades abaixo assinadas repudiam o tratamento desrespeitoso com o empresariado itabunense, reconhecidamente gerador de emprego, renda e desenvolvimento em nossa cidade.”
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