O ex-presidente da CDL de Ilhéus, Marcelo Oliveira, rebateu críticas feitas pela atual dirigente da entidade, Nádja Argolo, que acusou a antiga diretoria de deixar a CDL numa situação administrativa delicada, fato que teria resultado no cancelamento da campanha de natal deste ano.
Marcelo justifica a reação e a decisão de respondê-la. “Tenho uma vida pautada pela lealdade aos amigos e pelo respeito à verdade. Lamento que a atual diretoria tenha preferido a acusação irresponsável em detrimento à realização competente”. Ele lamentou “que a falta de liderança e de comando dos que agora acusam, tenha se sobressaído ao interesse da coletividade por conta da vontade do caminho mais fácil: o do não querer realizar”.
Marcelo Oliveira disse que conduziu a presidência da CDL entre janeiro de 2009 e fevereiro de 2011. Neste período, disse que a entidade atuou com total transparência, apresentando aos seus associados e a sociedade o resultado de todas as suas iniciativas sociais e conduções administrativas. “Prova disso é que no final da nossa gestão convocamos assembléia geral ordinária, quando nossas contas foram aprovadas pelos associados e diretores presentes”.
O ex-presidente da CDL afirmou que “soubemos enfrentar este problema com o equilíbrio de quem tem a determinação de comandar. E com a serenidade de quem tem o compromisso de resolver”. Com relação ao processo judicial mencionado pela atual presidente na nota pública onde informa a retirada, proveniente de bloqueio judicial de R$ 3.888,00 da conta da CDL, vinculada ao convênio firmado entre a instituição e a Prefeitura de Ilhéus, que terminou por gerar problemas de repasse da verba pública para entidade.
Ele garantiu que o ocorrido é de total responsabilidade dos atuais gestores, “que deixaram – após a saída da antiga direção e no tempo estabelecido pela lei –, de realizar a devida prestação de conta, seguida de nota fiscal do serviço ou do bem adquirido, bem como de toda a documentação exigida pela prefeitura”.
Marcelo Oliveira diz estranhar que este assunto venha à tona um ano após ter deixado no caixa da instituição um superávit de R$ 37.913,76. “Lamentamos o caminho tomado pela atual presidente da CDL. Respeitamos a fragilidade do seu comando frente à instituição. Mas restabelecemos a verdade em nome da minha história, em respeito à minha trajetória de vida”.