Implementar um amplo programa de geração de empregos, com o fortalecimento dos setores do comércio, indústria e serviços. Esses foram os principais temas debatidos por Geraldo e Jairo, durante uma live com o secretário de Organização do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Alimentação (SindAlimentação), Eduardo Sodré, realizada na manhã dessa terça-feira (3).

Ressaltando a importância da parceria com o governador Rui Costa para geração de emprego e renda, Geraldo afirmou que já tem entendimentos com Governo Estadual para que Itabuna tenha uma compensação por conta da perda de indústrias no município. “As empresas querem isenção de impostos, e é o governador quem escolhe as cidades aonde elas vão se instalar. E nós, vamos colar em Rui Costa para que Itabuna seja candidata para receber essas indústrias”.

Geraldo afirma que vai utilizar as relações que tem com o senador Jaques Wagner e o governador Rui Costa, para trazer o Porto Seco, coletar 100% do esgoto e tratar 100% água e pavimentar as ruas com asfalto de qualidade. “Está na hora da gente reverter esse declínio e ajudar Itabuna a dar a volta por cima”, afirmou.

Para Jairo, Itabuna necessita de uma gestão que trate os problemas da cidade, que são muitos, mas que também construa oportunidades e alternativas de emprego e renda. Geraldo pontuou que Itabuna está com apenas 22% de trabalhadores com a carteira assinada, destacando que é 81ª cidade no estado da Bahia com trabalhadores registrados.

Ele criticou a desativação da fábrica da Nestlé na cidade e alertou que acarretará um aumento do número de desempregados com carteira assinada, próprios como também dos terceirizados. “Além do empobrecimento das pessoas, isso diminui a arrecadação da prefeitura”.

Nestlé

Eduardo Sodré detalhou a atual situação da indústria Nestlé e salientou a sua importância para o município. “A Nestlé foi instalada no ano de 1979, com uma planta de processamento de cacau e uma planta de processamento de leite em pó. As duas fábricas chegaram a absorver um contingente de 1500 trabalhadores. Seu auge foi nos anos 80 e 90, com o processamento de um milhão de litros de leite por dia”.

Ele enfatiza que a fábrica foi desativada por conta da suspensão dos incentivos fiscais. “Acionamos o vereador Jairo Araújo, que nos ajudou com audiências junto às secretárias da Indústria e Comércio e do Emprego e Renda do Estado. Buscamos fazer com que a sociedade encampasse a luta #FicaNestle. Mas, infelizmente não tivemos apoio do prefeito”, concluiu.