Por Daniel Thame
Era o primeiro passo para a realização do sonho que nasceu naquele primeiro contato com o cacau: a produção de chocolate. “Sempre fomos consumidores de produtos orgânicos, dentro de uma filosofia de vida saudável e respeito à natureza e decidimos que a nossa produção de cacau seria orgânica”, conta Helen.
Com a colheita 100% orgânica, a fábrica de chocolate foi instalada em meio à plantações de cacau. Nascia, em 2019, o Gonschä Chocolat, um autêntico produto tree to bar (da árvore à barra), lançado oficialmente no Chocolat Festival, realizado em abril na Bienal do Ibirapuera, em São Paulo.
O Gonschä Chocolat é produzindo nas versões com 90%, 70% e 40% de cacau; 70% com laranja, 40% com castanha de caju, 35% chocolate branco, e 35% chocolate branco com nibs.
O verdadeiro chocolate
A meta é atingir inicialmente o mercado baiano, mas já existem projeções para comercialização em São Paulo, onde o Gonschä foi bem recebido no festival, Rio de Janeiro e demais estados do Sul/Sudeste, onde está o principal mercado consumidor, posteriormente o exterior. “Existe uma demanda por produtos de origem, com foco na sustentabilidade. O Sul da Bahia, com a imagem mundial de Jorge Amado, a história, a biodiversidade e os investimentos na qualidade do cacau, tem pelas condições de se consolidar como polo de chocolate”, destaca Romain. “As pessoas vão se acostumar a consumir o verdadeiro chocolate e valorizar a produção ´tree to
Helen ressalta ainda que “o nosso cacau vai pra Europa e volta como chocolate, um produto muito mais caro. É preciso um trabalho permanente de valorização e divulgação da produção sul baiana, que tem um chocolate com características únicas no mundo”. “Toda a cadeia produtiva do Sul da Bahia se beneficia com a produção de cacau e chocolate de qualidade”, finaliza.
As novidades da Gonschä podem ser acessadas no Instagram @gonschachocolat e em breve será lançado o site www.gonschachocolat.com.br