Visando cumprir todas as exigências da legislação e das normas de segurança do Corpo de Bombeiros, o Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, instituição administrada pela Fundação de Atenção à Saúde (FASI), está se preparando para receber o Auto de Vistoria do 4º Grupamento de Bombeiros Militares sediado em Itabuna.
O documento é obrigatório para a regularização das edificações e áreas de risco, entre outras situações, e certifica que a instituição cumpre as condições de segurança e combate a incêndios, estando habilitada para a circulação e a permanência de pessoas.
Para dar início ao processo, foi montada uma comissão fiscalizadora da FASI, integrada por quatro engenheiros (civil, ambiental, clínico e de segurança do trabalho), uma enfermeira do trabalho e um técnico de segurança do trabalho, com a finalidade de acompanhar todo o processo de elaboração do projeto.
A MW Engenharia, empresa terceirizada, foi escolhida, através de licitação, para elaboração dos projetos: Contra Incêndio e Pânico e Sistema de Proteção a Descargas Atmosféricas.
De acordo com Sailon Cecílio de Souza, engenheiro civil que preside a comissão, o procedimento está sendo realizado em duas etapas: a primeira consta da criação de um projeto que será analisado e atestado pela comissão para, posteriormente, ser protocolado pela empresa contratada, junto ao Corpo de Bombeiros.
Uma vez aprovado o projeto, a instituição receberá da corporação o Atestado de Conformidade de Projetos (ACP). A partir daí, avança para a segunda etapa, que é a da execução do projeto, seguido do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB).
Visitas técnicas vêm sendo realizadas pela empresa contratada em todos os setores do prédio para conferir in loco as instalações, a fim de atualizar o layout do projeto e ajustá-lo conforme pede a legislação e normas do Corpo de Bombeiros. “Esse trabalho está sendo feito através de análises e reuniões, para que a comissão ateste e protocole o projeto”, disse Sailon.
O diretor-presidente da Fundação de Atenção à Saúde de Itabuna, Roberto Pacheco Jr, acrescenta que “ao atender 100% do que pede a legislação em relação à segurança, o Hospital de Base poderá avançar para outras certificações, sem contar na possibilidade de ser contemplado com recursos oriundos de emendas parlamentares”, completou.