Representantes de três ministérios e autoridades locais se reúnem na próxima terça-feira (06) no III Encontro Estadual de Economia Solidária, na União dos Municípios da Bahia (UPB), a partir das 8h30. Em debate, as estratégias de Economia Solidária como forma de desenvolvimento do País e da Bahia e os principais desafios da política pública. O evento é uma ação do Governo do Estado por meio da Secretaria de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) em parceria com o Fórum Baiano de Economia Solidária.

Participam do encontro o secretário Nacional de Economia Popular e Solidária, Gilberto Carvalho (Ministério do Trabalho e Emprego); o secretário nacional de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social, Inácio Arruda, (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e Desenvolvimento) e o Chefe de Gabinete, Gustavo Souza (pasta da Assistência Social, Família e Combate à Fome), entre outras autoridades.

Além dos painéis e debates relacionados ao tema, será montada uma Feira com produtos artesanais e da agricultura familiar dos 15 Centros Públicos de Economia Solidária (Cesol) de 18 Territórios de Identidade da Bahia. Também na ocasião, o jornalista Vander Prata lança o livro “Economia Solidária na Bahia – A grande virada. Experiência nacional em inclusão social, geração de renda e cidadania”. O evento é aberto ao público interessado.

Para o secretário da Setre, Davidson Magalhães, “a política pública da Economia Solidária da Bahia já é consagrada do ponto de vista do acompanhamento do empreendimento, do desenvolvimento regional e sustentável e do fortalecimento da economia popular”. Realizar esses encontros, acrescenta o secretário, é trocar experiências para buscar o aperfeiçoamento deste trabalho.

Desafios – O superintendente de Economia Solidária (Sesol) da Setre, Wenceslau Junior, avalia que, no evento deste ano, dois grandes desafios devem ser postos em debate. O primeiro deles é o de ter um olhar para a economia popular por meio da experiência da economia solidária, uma vez que também passa pelos princípios do associativismo, do cooperativismo e da solidariedade.

Outro grande desafio seria o de como inserir um grande número de jovens nesse processo. “Isso perpassa por a gente ter um olhar pela inclusão de serviços, não só de produtos, mas também de serviços no âmbito da economia solidária, principalmente naqueles voltados para a indústria da cultura, do entretenimento da era digital. Esse é um grande desafio, do novo tempo, de incluir a juventude no processo produtivo, com suas linguagens, seus desejos”, diz o superintendente.

Feira – Os 15 Cesol´s vão expor produtos da agricultura familiar, doces, salgados, cervejas artesanais, licores e uma diversidade de outros objetos e iguarias que podem ser degustados e adquiridos no local. A Economia Solidária é definida pelo economista Paul Singer, que era um estudioso do tema, como um “modo de produção cuja característica central é a igualdade de direitos, acrescida da autogestão, ou seja, os empreendimentos são geridos pelos próprios trabalhadores coletivamente de forma inteiramente democrática”. Deste modo, cooperativismo, associativismo e formas de produção como o da agricultura familiar são ferramentas práticas deste modo de produção.

Programação

8h30 – Abertura oficial com autoridades e apresentação musical

11h – Painel I: Economia Solidária como estratégia de desenvolvimento para a Bahia e o Brasil

12h30 – Pausa

14h30 – Painel 2: Panorama e desafios da Economia Solidária na Bahia

16h30 – Apresentação musical e lançamento do livro “Economia Solidária na Bahia – A grande virada”, do jornalista Vander Prata

17h30 – Encerramento

Serviço

O quê: III Encontro Estadual de Economia Solidária
Quando: 06 de junho, a partir das 8h30
Onde: Auditório da UPB (3ª Avenida, 320, Centro Administrativo da Bahia)