A ausência de senadores e deputados estaduais e federais na convenção do PSD constrangeu o grupo do prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre, que bancou a candidatura de seu homem de confiança, o advogado e ex-secretário Bento Lima.
O bolo do presidente do PSD-BA no grupo do prefeito escancara o isolamento do pré-candidato de Marão na esfera estadual. Nenhuma grande liderança do partido prestigiou o ato em Ilhéus. Antes muito próximo do governo municipal, o deputado federal Paulo Magalhães também faltou.
E por falar em Paulo Magalhães, ele esteve na manhã de hoje (5) na convenção do Solidariedade, do vereador, ex-presidente da Câmara municipal e uma das suas lideranças na cidade, Jerbson Moraes. Moraes, por sua vez, abriu mão de sua pré-candidatura para apoiar… adivinhe!Ela mesma, Adélia Pinheiro, da Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV), que por sinal estava na convenção, prestigiando o novo alinhado.
Bento sentiu o golpe e passou recibo. Ontem, no discurso da convenção, disse que o grupo não precisa de “mangangão político”. Nem parecia o mesmo Bento que, dias atrás, usava imagens dos figurões do PT e de Otto Alencar nas redes sociais. O senador também é um mangangão prescindível?
A verdade é que, ao escolher seu candidato, Marão jogou para a cozinha de seu grupo, ignorando aliados que, por isso, abandonaram o barco. A conta chegou, e o preço é o isolamento na política baiana.
Triste Marão, esqueceu que chegou ontem na política, na verdade quando chegou mansamente dizia que, “não sou político, estou, para ajudar meu povo”, até Rui caiu. Agora como a reportagem cita, a conta chegou, acredita que todo mundo é besta e ele o sabido, aprendeu a política e os outros desaprendeu. Quanto ao santo, passa 7 anos gerindo os recursos do Fundeb municipal, não compra um mobiliário para a educação, e quer que pais e mães votem nele, ou que professores que muitas vezes sentavam no chão para ceder seu assento aos alunos esqueçam, não Sr. Santo, não vamos esquecer, na hora do voto será lembrado e cobrado.