Itabuna: eleição fria em dia de calor escaldante

por Domingos Matos
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Quando esse blogueiro chegou à praça dos Capuchinhos, no bairro Conceição, e não viu ninguém gritando ou agitando uma bandeira, teve certeza de que a boca de urna, finalmente, fora extirpada política itabunense. 

No lugar de gente gritando, pedindo voto, tirando sarro de adversários, silenciosos papéis, alguns emborcados, outros olhando pra gente, todos sujando tudo. “A boca de urna foi ao chão”, anotou anônima eleitora, ao comentar a quantidade absurda de santinhos espalhados no chão próximo aos locais de votação e por toda a cidade.

Comentário certeiro. Quente mesmo, nesse domingo, apenas o sol de rachar a cuca. Isso, aliado à bizarrice da lei seca e à falta do agito, da aglomeração, do calor humano da eleição, deixa qualquer um doido – mais até do que o álcool da loura gelada poderia deixar, caso fosse liberado.

Melhor acompanhar a eleição de casa, do computador ou da TV. Afinal, são tempos de relações cibernéticas e impessoais.

Que saudade da boca de urna…

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