Ela tem travado uma verdadeira luta contra o tempo para tentar salvar a vida do filho, portador de Osteocondroma Ósseo e Osteocondromatose Múltipla, doença congênita óssea rara e que precisa, urgente, de uma cirurgia. Franciane Galvão mora em Itabuna e trabalha como assistente administrativa. O que ganha, em torno de um salário mínimo, é muito pouco para arcar com as despesas com o tratamento da criança, que precisa de cuidados especiais e fisioterapia para não perder os movimentos das pernas.
Yan Salvador Galvão tem 13 anos e, desde os quatro, leva uma vida limitada, as dores o impedem de fazer atividades simples como brincar de bola e andar de bicicleta. “Comecei a desconfiar, quando ele, pequenininho, reclamava de dores, cansaço, o pé estava ficando torto, não aguentava andar, chorava muito”, lembra a mãe.
Recentemente, através de um exame de cintilografia óssea, foram descobertos 12 nódulos, três deles estão localizados entre o fêmur, a tíbia e a fíbula, fazendo com que corroa o osso. Um desses nódulos é maligno e tem que ser removido o mais rápido possível.
O medo da mãe é que os demais tumores acabem evoluindo também e causando consequências ainda piores. “Isso mudaria todo o percurso do processo das cirurgias, pois entraria num processo de quimioterapia e radioterapia”, diz Franciane.
Segundo a assistente administrativa, Itabuna não dispõe de especialistas no caso. Desde que descobriu a doença do filho, ela já o levou a todos os ortopedistas pediátricos. Ao todo, o menino já passou por 52 profissionais, inclusive em Belo Horizonte. Em Salvador, já passou pelo Sarah e Martagão Gesteira, onde surgiu uma “luz no fim do túnel”, com a realização da primeira cirurgia do Yan.
No entanto, a esperança de mãe e filho foi novamente confrontada por um novo obstáculo. O médico que atendia Yan acabou saindo do hospital, após sofrer um grave acidente, e o tratamento voltou à estaca zero. Além disso, a cirurgia acabou piorando o caso do menino, que ficou com sequelas, de acordo com avalição feita, recentemente, pelo atual médico que o acompanha, José Coriolano de Castro Lima, um renomado ortopedista pediátrico de Salvador, oncologista cirurgião e especialista em nódulos ósseos linfáticos e próteses ósseas.
O médico trouxe de volta a esperança de dias melhores e uma vida mais saudável para Yan. “Nunca vi tanta exatidão, sabedoria e entendimento da patologia do meu filho. Dr. José foi tão exato, que só em um olhar ele já sabia tudo e ao ver os exames, ele disse: ‘mãe, eu vou fazer de tudo pelo seu filho e ele vai andar normal, ser uma criança normal, jogar bola, montar bicicleta, andar de patins’. Coisas tão simples que as vezes não damos importância”, emociona-se Franciane.
Desesperada, a assistente administrativa resolveu criar uma vaquinha virtual para tentar pagar a primeira das quatro cirurgias que o menino irá precisar. O tempo é curto. O procedimento tem que ser feito em menos de um mês. Além das cirurgias, Yan vai precisar de três próteses ósseas.
O médico, entretanto, não atende pelo SUS. “A primeira cirurgia fica por R$ 15 mil reais mais anestesista, que é 15% em cima do valor da cirurgia, mais o hospital, que cobra entre R$ 4 e 5 mil, dois dias”, calcula Franciane. A meta da vaquinha virtual criada é arrecadar R$ 50 mil.
“Temos que correr atrás do valor dessa cirurgia para fazer a remoção desses três nódulos e colocar a primeira prótese do fêmur para Tíbia, para que ele [Yan] não perca o movimento da perna direita e ela não fique deformada”, explica.
Quem quiser colaborar com a vaquinha virtual e ajudar o menino Yan, pode acessar o link https://www.vakinha.com.br/vaquinha/4-cirurgias-osseas-e-3-proteses.
Franciane também disponibiliza de uma conta poupança para depósito: Caixa Ecônomica Federal; Agência 2089; Conta 00007094; Dígito 0, em nome de Franciane Galvão de Souza.