A Polícia Civil trabalha com a hipótese de sequestro no caso do desaparecimento da servidora pública aposentada Vera Lúcia Vaz Vieira, de 73 anos, em Itabuna. Ela é viúva e mora sozinha na Rua Major Dórea, no bairro de Castália.
Os familiares informaram que Vera Lúcia foi vista pela última vez na manhã da segunda-feira (19), quando saiu para caminhar com a irmã. Em seguida, ninguém conseguiu se comunicar com ela.
Em entrevista à TV Santa Cruz, Klaus Vieira, um dos filhos de Vera Lúcia, afirmou estar angustiado com a falta de notícias. Ele fez um apelo para que as pessoas colaborem com qualquer informação que seja válida para a resolução do caso.
“Contatem os canais da polícia, o disque denúncia, mesmo que seja anônimo. As fotos estão amplamente divulgadas nas redes sociais, televisão, rádio e em todos as mídias. Estamos nos engajando bastante nesse ponto”, pediu o filho.
Vizinhos de Vera Lúcia relataram que sentem muito pelo acontecido e que também estão angustiados pela falta de informações sobre o que realmente aconteceu.
A perícia encontrou marcas semelhantes a sangue no apartamento de Vera Lúcia e encaminharam o material para Salvador, para identificar se é da idosa ou de outra pessoa. De acordo com o perito Paulo Libório, o imóvel não tinha sinal de arrombamento e há indícios que uma outra pessoa que pode ter entrado no apartamento com a autorização da idosa. A perícia também coletou impressões digitais no interior do imóvel.
O coordenador regional da polícia, Evy Paternostro, afirmou que, anteriormente, a polícia tratava o caso como desaparecimento. Agora, passa a tratar como um crime de sequestro, pois indícios de uma ação violenta com a retirada da vítima do imóvel para um lugar desconhecido.
A Polícia Civil de Itabuna segue com a investigação e faz um apelo para população forneça informações para resolução do caso. (Com informações do g1)