A Divisão de Vigilância Sanitária (VISA) do Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, vem intensificando as fiscalizações nos supermercados, mercadinhos e mercearias de Itabuna para fiscalizar as condições dos alimentos comercializados.
Apenas na sexta-feira passada, 10, foram apreendidos cerca de 200 quilos de carne suína, vísceras deterioradas e outros produtos acondicionados em local insalubre em Nova Ferradas. Os alimentos inapropriados ao consumo humano foram incinerados.
De abril até hoje já foram realizadas oito apreensões de alimentos estragados em diversos locais da cidade. São vários os tipos de produtos com prazos de validade vencidos, estragados ou acondicionados em locais insalubres e sem ventilação no interior dos estabelecimentos comerciais.
Entre eles: embalagens de carnes secas, potes de margarina, iogurtes, biscoitos, mussarela e cartelas de ovos, dentre outros, segundo a coordenadora da VISA, Antônia Iêda Lomes da Silva. Ela informou que muitos produtos mesmo em boas condições de uso também são apreendidos em função da presença de pelos de ratos e asas de baratas em alguns locais visitados.
Para ela, não se trata apenas da falta de limpeza ou de higiene, mas principalmente falta de dedetização dos depósitos, o que garante um ambiente protegido e seguro para a saúde pública da população.
“Quem lida com o comércio de alimentos, remédios e produtos afins precisa monitorar constantemente esses ambientes e fazer dedetização e desratização como formas de controle e eliminação de pragas urbanas”, ensinou.
Iêda Lomes adiantou que inicialmente os estabelecimentos visitados tiveram apenas produtos apreendidos. Mas, a partir do próximo mês haverá lavratura de auto de infração, já com multas para os reincidentes.
“A prefeitura não tem intenção de punir os comerciantes, mas assegurar a saúde da população com a venda de produtos de qualidade” reforçou a coordenadora. Ela destacou ainda que a Secretaria Municipal de Saúde na gestão do prefeito Augusto Castro tem atuado com firmeza na fiscalização por meio da Divisão de Vigilância Sanitária.
Já a diretora Departamento de Vigilância em Saúde, Maristella Antunes, explicou que a Vigilância Sanitária pode interditar o estabelecimento quando identifica violações graves das normas sanitárias, como falta de higiene, presença de pragas, produtos vencidos ou sem registro e a operação sem a devida licença sanitária, o que representa riscos iminentes à saúde pública.
Atualmente, a Divisão de Vigilância Sanitária conta com 15 agentes de fiscalização que atuam rotineiramente em diversas áreas, a exemplo de feiras-livres, supermercados, clínicas médicas, hotéis, açougues e farmácias, etc. “Temos uma equipe de fiscais comprometida, que trabalha duro e diariamente para promover uma saúde de qualidade para nossa população”, concluiu Maristella Antunes.