A denúncia apresentada pelo Ministério Público do Estado da Bahia contra os sete integrantes do grupo criminoso investigado pela “Operação Inventário” foi recebida pelo Tribunal de Justiça ontem (24). Atendendo aos pedidos apresentados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais do MPBA (Gaeco), a Justiça também decretou a indisponibilidade dos valores e bens dos denunciados até o limite de R$ 1 milhão e manteve a prisão preventiva dos advogados João Carlos Novaes, Marco Aurélio Dorea e do ex-diretor de secretaria da 11ª Vara de Família, Sucessões, Órfãos, Interditos e Ausentes da Comarca de Salvador, Carlos Alberto Aragão.
O Gaeco apresentou denúncia contra os advogados e o ex-servidor público na segunda-feira, dia 21. Além deles, foram denunciados os advogados Yuri Rodrigues da Cunha, Vilson Marcos Matias dos Santos e Cristiano Manoel de Almeida Gonzalez; e Lucio Flávio Duarte de Souza. De acordo com as investigações, o grupo formado por advogados, serventuários e funcionários de instituições bancárias fraudava processos judiciais em trâmite na Justiça baiana, especialmente no âmbito da 11ª Vara de Família. A pedido do MPBA, a Justiça decretou ainda a indisponibilidade de bens de Adriana Gonçalves da Silva, identificada como “suposta laranja”.