Angel Valentyna tem apenas um ano e quatro meses de idade, mas já é uma guerreira, que enfrenta a vida com bravura. Angel faz parte das mais 17 de milhões de pessoas com Paralisia Cerebral em todo o mundo.
A criança foi diagnosticada com a doença quando tinha 9 meses, através de uma ressonância magnética, solicitada por um médico, após os pais notarem que a menina apresentava atraso no desenvolvimento global.
Além da paralisia, Angel tem a Síndrome de West, que é uma das encefalopatias epilépticas que surgem na lactância, sendo caracterizada por espasmos infantis, interrupção do desenvolvimento e uma alteração específica no eletroencefalograma, chamada de hipsarritmia. Essa doença geneticamente determinada costuma aparecer entre os três meses e um ano de idade e faz com que haja uma regressão no desenvolvimento neuropsicomotor da criança.
Já a Paralisia Cerebral (PC), é a deficiência mais comum na infância e caracteriza-se por alterações neurológicas permanentes que afetam o desenvolvimento motor e cognitivo, envolvendo o movimento e a postura do corpo. Essas alterações são secundárias a uma lesão do cérebro em desenvolvimento e podem ocorrer durante a gestação, no nascimento ou no período neonatal, causando limitações nas atividades cotidianas.
Segundo Graziela Santos de Souza, Angel tem algumas dessas limitações. “Ela ainda não anda e não fala”, disse. Os gastos com o tratamento, sobretudo com as terapias, giram em torno de quase R$ 3 mil mensais, além de outras despesas, de acordo com Graziele, que é de Itabuna, mas mudou-se para o Rio de Janeiro há alguns anos, onde casou-se e teve sua filha.
Para custear os gastos, Graziela resolveu criar a Vaquinha Virtual. “Graças a essas doações, Valentyna já iniciou o tratamento com as terapias, porém ela está precisando de cadeira e um andador adaptado para ajudar no tratamento dela”, explicou a mãe.
A criança faz o tratamento na Fisiomitris, no Rio de Janeiro, uma clínica especializada em reabilitação infantil. “Eu não estimulei valor (vaquinha), pois o tratamento não pode parar. No caso dela, é bem provável que o acompanhamento seja por toda vida, mas cremos em um Deus de milagres”, diz Graziela, que se apega à fé e a esperança de um futuro melhor e com mais qualidade de vida para sua pequena.
As pessoas que desejarem ajudar a pequena Valentyna no tratamento podem acessar o link da vakinha – vaka.me/1172354 – e fazer a doação. “Quero agradecer a todos que já contribuíram para o tratamento da Angel, que Deus possa recompensar a cada um”.