As megalopas foram cultivadas no laboratório da Bahia Pesca, na Fazenda Experimental Oruabo, em Santo Amaro, onde também são realizadas as principais atividades de pesquisa da empresa. As fêmeas utilizadas para a reprodução são capturadas no próprio manguezal e devolvidas ao habitat natural assim que as larvas nascem.

“Durante sua estada em nosso laboratório, as fêmeas foram nutridas com alimentos à base de peixes e camarão até a eclosão dos ovos. É neste momento que ‘nasce’, em forma de larva, a iguaria tão apreciada por baianos e turistas. As larvas então são colocadas em tanques onde se alimentam de microalgas e microcrustáceos e vão se desenvolvendo até atingir o estágio de megalopas”, explica a técnica da Bahia Pesca, Eliane Hollunder.