Os estudantes monitores do programa Mais Estudo estão desenvolvendo diversas atividades criativas, com o objetivo de ajudar os colegas da rede estadual de ensino, durante o período de suspensão das aulas e isolamento social, devido à pandemia do novo Coronavírus. Dentre as atividades compartilhadas de forma on-line, destacam-se: perfis, tirinhas, notícias e outras produções nas áreas de Música, Linguagem e Matemática, que estimulam o aprendizado dos conteúdos de forma dinâmica e divertida.
A superintendente de Políticas para a Educação Básica do Estado, Manuelita Falcão Brito, destacou que o Mais Estudo foi redesenhado após a suspensão das aulas. “O grande desafio foi promover o engajamento dos monitores no contexto da pandemia. Para isso, a Secretaria da Educação do Estado produziu um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) todo estruturado, para orientar os monitores, bem como para recepcionar as atividades desenvolvidas por eles”, afirmou.
Por meio de arquivo editável no recurso de apresentação do Google Drive, os monitores criaram tirinhas com diálogos para que os colegas entendam melhor, por exemplo, a diferença da utilização das palavras “mau” e “mal”. Na atividade “Celeiro de músicas”, eles utilizaram frases extraídas de letras musicais para exemplificar os tipos de figuras de linguagem e de pensamento, como hipérbole, metáfora e antítese. Os monitores também elaboraram notícias sobre diversos temas como Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), isolamento social e meio ambiente.
A monitoria está acontecendo por módulos, desde o dia 16 de abril e conta com cerca de 8 mil monitores. Beatriz da Silva Pereira, do curso técnico em Agropecuária, da Escola Família Agrícola Mãe Jovina, localizada em Ruy Barbosa, é uma das envolvidas no processo. Ela, que é monitora de Língua Portuguesa, criou seu próprio avatar para atualizar a sua imagem no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e, também, realizou várias atividades para auxiliar os colegas. “No Mais Estudo, tenho como objetivo fazer o máximo para ajudar os meus colegas na assimilação dos conteúdos, de forma com que não se prejudiquem em pontos quantitativos e se sintam acolhidos e familiarizados com a matéria”, afirmou.