As mulheres custodiadas no Conjunto Penal de Itabuna (CPI) participam, com orientação do Serviço de Enfermagem da unidade, do programa de planejamento familiar, preconizado pelo Ministério da Saúde e Sistema Único de Saúde (SUS). O trabalho é realizado mensalmente pela equipe e atende a todo o público feminino em idade fértil e com vida sexual ativa. O presídio é operacionalizado pela empresa Socializa – Soluções em Gestão, em regime de cogestão com o governo do Estado, por meio da Seap.
O objetivo é garantir à mulher o direito de decidir quanto à concepção ou não de filhos, uma vez que muitas delas possuem companheiros na própria unidade prisional, ou possuem visitantes externos durante o período que passam sob a custódia do Estado.
As profissionais de Enfermagem explicam às mulheres a importância de prevenir gravidezes indesejadas, bem como orientam sobre sexo protegido, discutem questões de gênero, conhecimento do corpo e sexualidade. O atendimento é feito de forma individualizada, e cada mulher opta pelo método com o qual melhor se adapta.
Os quatro métodos contraceptivos utilizados pelas reeducandas no CPI são os mesmos preconizados pelo Ministério da Saúde em toda a rede pública do país. Incluem, além da pílula, o preservativo de látex (masculino e feminino), e os injetáveis – mensais e trimestrais.
Informações
Complementando as informações passadas às internas, na segunda-feira (21), a médica do CPI, Drª Marcela Carvalho, reuniu as participantes do programa para explicar como agem os métodos contraceptivos, especialmente aqueles à base de hormônios.
A ação coletiva foi uma resposta a questionamentos de algumas pacientes, e teve objetivo de informar a cada uma os efeitos desejados, possíveis reações, bem como as características de cada medicamento.