Nesta quarta-feira (5), o governador Jerônimo Rodrigues deixou a capital da China, Pequim, e foi até a cidade de Xian, no centro do país, para mais uma reunião sobre a Ponte Salvador-Itaparica. Desta vez, o encontro foi com a CR20, acionista que detém 50% da Concessionária. Com a presença do presidente da CR20, Lei Weibing, e outros executivos da empresa, a reunião discutiu o cronograma da obra e a importância do projeto para o desenvolvimento econômico e social da Bahia. “Esses são dois serviços básicos, a sondagem e a dragagem. E viemos mostrar que já é possível adiantar, para que a Bahia possa ver a obra da ponte andando”, explicou Jerônimo.
O governador ressaltou a importância da Ponte Salvador-Itaparica para a relação bilateral Brasil-China e que o projeto deverá fazer parte da agenda do presidente Lula com o presidente da China, Xi Jinping, ainda neste mês de abril. Também foi tema da reunião as operações de crédito garantidas pelo Banco do Nordeste, BNDES e o Eximbank China.
O Governo da Bahia e os acionistas discutiram ainda sobre meios de superar os desafios impostos pela pandemia e pela guerra da Ucrânia que contribuíram para o aumento dos insumos necessários à obra e acabaram causando um desequilíbrio econômico-financeiro do projeto.
Além do governador, estiveram presentes na reunião os secretários que o acompanham na viagem, Ângelo Almeida, do Desenvolvimento Econômico, e André Joazeiro, da Ciência Tecnologia e Inovação, e o superintendente de Atração de Investimentos, Paulo Guimarães. Do Brasil, de forma online, participaram da reunião os secretários de Infraestrutura, Sérgio Brito, da Casa Civil, Afonso Florence e da Fazenda, Manoel Vitório, além do presidente da Concessionária Ponte Salvador-Itaparica, Cláudio Villas Boas.
Na última terça-feira (4), o governador se reuniu em Pequim com a CCCC, acionista que detém os outros 50% da Concessionária, quando discutiu aspectos técnicos e financeiros do projeto.
Sobre o investimento
O Sistema Rodoviário Ponte Salvador-Ilha de Itaparica criará um novo vetor de desenvolvimento na Bahia, beneficiando 10 milhões de habitantes em cerca de 250 municípios. Será a maior ponte da América Latina, com 12.4 km, e no pico da obra, serão gerados cerca de sete mil empregos. Serão implantados mais de 50 programas, englobando temas ambientais, socioculturais, uso e ocupação do solo, habitação, infraestrutura urbana e educação.