O Esporte Clube Bahia, a Máquina de Futebol montada pelos petrodólares do City Group, fez mais uma vítima no Campeonato Baiano. Dessa vez, o Itabuna Esporte Clube, ainda vivendo o drama da troca de treinador, sucumbiu diante do Tricolor, agora de “aço do planeta Krypton”, que ao contrário do Superman, massacra os mais fracos sem dó nem piedade: 5×0. Os gols foram marcados por Yago, 27′ e 63′; Ademir, 64′; Cauly, 70′; e G. Xavier, aos 76′.
Diante do poderio econômico e do elenco que tanta grana proporcionou, o Bahia já entrou em campo vitorioso – ou triunfante -, já que no papel o time é tido como imbatível, com peças cuidadosamente adquiridas para não dar chances aos adversários locais, já pensando no Brasileirão.
O Itabuna dependeria de um milagre, que não veio. Claro que o time foi valente, lutou e esboçou uma reação, porém foi insuficiente, diante da diferença de forças e recursos entre os dois clubes. Agora o Dragão do Sul está na 8ª colocação na tabela, e o drama do rebaixamento volta a rondar o time e assustar a torcida.
Por falar em torcida, esta, apesar de apaixonada, pouco pode fazer para incentivar a equipe, já que nos jogos sob mando do Azuluno, enfrenta como barreira extra a distância. Para ver os jogos, precisa se deslocar até outra cidade; se tentasse ver os treinamentos no Itabunão, também enfrentaria dificuldades.
Por falta de condições de jogo no Estádio Luiz Viana Filho, o Itabuna tem mandado seus jogos em terras ilheenses no Estádio Mário Pessoa. O Itabunão segue fechado, já que a prefeitura não dá conta de realizar uma reforma de R$ 5 milhões, revelando toda sua indiferença em relação ao time que jogará, este ano, duas competições nacionais, a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro da 4ª Divisão.
Com tantos problemas, o Itabuna precisará se reinventar para se recuperar no Baianão (próximo jogo é contra o Atlético, “em casa”), e tentar fazer um papel bonito na Copa do Brasil e no Brasileiro. Poderia ser mais fácil, se o Poder Público fizesse sua parte, garantindo, pelo menos, um palco decente para os azulinos – time e torcida – pudessem ao menos sonhar.