Seguindo os ensinamentos da observação investigativa do detetive inglês Sherlock Holmes, policiais militares descobriram que um homem no bairro Lomanto estava lavando a jega no tráfico: era o bam-bam-bam da área, fornecia para as redondezas, possivelmente até nas escolas.
Ontem a polícia deu o bote. Flagrou Watson Moreira dos Santos, conhecido como “Nego Watson” em plena atividade comercial, na porta de sua casa.
No interior da residência – também um centro distribuidor de entorpecentes – foram encontradas 300 pedras de crack, além de material de embalagem – papel alumínio, um prato de vidro, duas tesouras, uma faca tipo peixeira pequena, lâminas de aço, um rolo de linha e pedaços de plásticos cortados.
Nego Watson estava ainda com a quantia de R$ 730,20, além de celular, baterias e carregadores, assim como alguns objetos, como relógios, dois aparelhos de DVD, fones de ouvido etc, possivelmente tomados como pagamentos pela droga que traficava.
Se conhecesse as histórias de sir Arthur Conan Doyle, o criador de Sherlock Holmes e seu ajudante Dr Watson, o traficante saberia que sua atividade não resistiria a duas noites de campana do pessoal da inteligência da Polícia Militar ou quaisquer outros investigadores.
Era elementar, caro Watson!