O descarte da Primeira-Dama quando já não serve ao projeto de poder

por Karina Lins
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Editorial

O corpo nem esfriou e já foi (de)posto, confirmando a máxima do “Rainha morta, rainha posta”. Menos de 24 horas após a confirmação de que já não era o nome do governo para a disputa de uma vaga na Assembleia Legislativa, a Primeira-Dama do Município, Andréia Simas, já deixou também a Secretaria de Assistência Social e Combate à Pobreza.

Não cabe fazer conjecturas maiores do que as que são óbvias: enquanto alimentava a possibilidade de fortalecer o projeto de poder familiar, a esposa foi alçada a secretária municipal, elevada a heroína da enchente, demitida e em seguida readmitida, para agora ser deposta. Já não serve como secretária, também.

Serve para quê?

Uma semana após o Dia Internacional da Mulher, a demissão sumária da secretária que não serve para ser candidata pode ser a resposta para essa pergunta.

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