O que esperar de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI), em que o denunciante e os denunciados atuam de forma coordenada e organizada no mesmo delito? Sinceramente, não espero muita coisa. As razões para isso? Muitas.
Denunciante e denunciados são faces de uma mesma moeda. Fonte do Trombone, altamente confiável, dá conta de que o presidente da Mesa Diretora, Clóvis Loiola, que denuncia o esquema, era quem autorizava a contratação de laranjas e a liberação margem consignada para empréstimos bancários. O dinheiro financiava a agiotagem e a compra de bens para os envolvidos.
A manipulação de diárias, compras, contratações de serviços de assessorias, contratos diversos, montagem de empresas, tudo com larga margem operacional para possibilitar o ganho de diversos sócios, também era(?) recorrente na gestão de Loiola.
Figuram nesta relação de negócios da China, empresas de limpeza, segurança, publicidade (sabe-se que a empresa emite a nota, retira seu percentual e devolve R$ 42.000,00 para os operadores), gráfica, empresa de revenda de água mineral, fornecimento de xerox.
Todo este portifólio de negócios era do conhecimento dos vereadores – pelo menos da grande maioria. Então, dá para acreditar em uma investigação séria disso tudo?
CEI não…