O texto digitalizado na imagem ao lado é da jornalista Júlia Duailibi, e foi publicado n’O Estado de S.Paulo, em 5 de agosto. Relata a tentativa de humanização de José Serra por meio de um documentário, dividido em 12 filmetes, lançado na internet, sob o título de Retratos do Serra.
Chamado de “Zé” e “Zezinho”, o tucano tem sua vida contada desde o nascimento até os dias de hoje. Não faltam nem uma amiga da juventude, que garante que Serra era “lindo” e “tinha muito cabelo”. A própria reportagem admite: “Os filmetes não se propõem a apontar contradições ou a fazer críticas ao tucano. Pelo contrário. Narram a vida de Serra de maneira elogiosa”.
Mas, nem tudo é água com açúcar. No filminho fica-se sabendo, por confissão própria e do amigo Cláudio Salm, economista, que o tucano paladino da moral e da verdade, conseguiu seus títulos de pós-graduação sem passar pela graduação. O texto do Estadão também registra a pérola:
No filme, o economista Cláudio Salm fala sobre a formação acadêmica de Serra, assunto que movimentou as redes sociais nos últimos dias. “Por causa do golpe, não pôde completar o curso de engenharia. Quando chegou (ao Chile) entendeu que deveria estudar economia. Não sabia nada de economia, mas se preparou em tempo recorde.” Serra completa: “Fiz uns exames difíceis e entrei direto no curso de pós-graduação em economia”.
Exames difíceis, hein? No chile e nos EUA a coisa é mole…
P.S.: Essa história foi levantada inicialmente – e replicada hoje – no blog Conversa Afiada. Esse O Trombone apenas fuçou a internet a para conseguir disponibilizar aos nossos leitores a íntegra do texto e a fala gravada do candidato “Zezinho da Mooca”, como ele se apresenta no documentário.
Assista aos vídeos abaixo e veja o escândalo. O Volume 05 fala da pós no Chile, e o 09 do doutorado nos EUA. Ninja!