Protagonista de várias ações sociais realizadas, anualmente, em Itabuna, como o Mutirão da Saúde e Bem Estar e Natal Solidário, o Instituto Luz do Novo Mundo foi criado em 2015, a partir das dificuldades enfrentadas pelo Albergue Bezerra de Menezes.
A diretora-presidente da ONG, Isaura Brandão, conta com uma equipe de voluntários e juntos lutam por uma cidade mais justa e digna. Segundo ela, muitos projetos ainda estão no papel, porque demandam verbas.
No entanto, apesar da escassez de recursos, Isaura nunca pensou em desistir. Seu alvo é alcançar os mais necessitados. “É necessário levar mais dignidade, ter um olhar fraterno e usar de muita empatia para mostrar amor ao próximo”, diz Isaura. Quem quiser colaborar com a ONG, pode fazer suas doações, através dos números (73) 9147-3588 (Grazi); (73) 98806-5740 (Lua) e (73) 8825-4982 (Isaura). As doações são direcionadas para instituições carentes.
Como surgiu a ONG?
Isaura Brandão – O Instituto Luz do Novo Mundo surgiu da necessidade e carências no Albergue Bezerra de Menezes. Assim, passamos a ter uma maior atuação nas causas sociais.
De lá para cá, o que já foi feito?
Isaura Brandão – Várias campanhas, doações e eventos como o Forró Solidário, Mutirão da Saúde, Festivais de Tortas, dentre outras demandas que surgem e abraçamos. Não apenas em prol do Albergue, como de outros locais que pediram apoio.
Qual o objetivo da ONG?
Isaura Brandão – Atuar com instituições filantrópicas e pessoas em situação de vulnerabilidade. De acordo com os pedidos que chegam, buscamos formas de ajudar e convocar a sociedade. Somos a mão na massa e a voz de outros locais já com dificuldades.
Sobre os projetos, quais podem ser destacados?
Isaura Brandão – Atualmente, estamos buscando apoio para concretizar um projeto voltado ao público idoso, mas diante da falta de verba e de voluntários presencias temos adiado, sem parar, contudo, com nossas ações habituais.
Qual sua avaliação sobre a situação social em Itabuna?
Isaura Brandão – Precária, de abandono mesmo. Moradores de rua só aumentam. Políticas sociais existem, mas o público é grande e é muito carente. Pode ser feito bem mais, inclusive pelas instituições existentes. É necessário levar mais dignidade, ter um olhar fraterno e usar de muita empatia para mostrar amor ao próximo.