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Azevedo cobra rapidez de Lula e Wagner, mas patina para construir ponto de ônibus
Ao mesmo tempo em que cobra agilidade dos governos Lula e Wagner no projeto da barragem do rio Colônia (veja aqui ou na seção "Geral"), o prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo, não consegue terminar a construção de um ponto de ônibus da avenida Mário Padre, em frente ao Shopping Jequitibá. Isso desde o fim do ano passado.
Claro que, assim como as duas construções não se assemelham em complexidade, também são extremamente opostas em relação à importância estratégica para o município, e nisso Azevedo tem razão em espernear com o povo lá de cima.
Penando bem, essa é uma obra que já teve verba em caixa para sua realização, na gestão em que o próprio Azevedo era vice-prefeito, mas não chegou a ser iniciada. Mas, como gosta de justificar o próprio, naquela época o gestor era outro. Ele, Azevedo, pede para ser cobrado apenas pela sua própria gestão, com boa dose de razão, daí que voltamos reconhecer a propriedade de seu chilique.
Mas bem que nosso prefeito poderia agilizar um pouquinho mais aquela embromação que é o tal ponto de ônibus, que já caminha para o quarto mês, e ainda não há previsão de entrega. Estaria o gestor esperando a chegada do centenário da cidade, no final de julho?









Petistas já têm em quem descarregar votos para o Senado
"Já pensou, termos de pedir votos e ainda votar em figuras como César Borges e Otto Alencar? Agora temos uma candidata que pelo menos é de nosso campo, para descarregar nossos votos", alivia-se um petista itabunense.
Ele se refere, claro, ao nome da deputada Lídice da Mata (PSB), que levou uma vaga na chapa majoritária de Wagner e disputará o Senado. "Agora, pode vir o acordo com Borges. E ele que busque seus votos na direita".









Geddel atribui ordem para vaias a Geraldo e ao PT: \”é da índole deles\”
Tá lá, publicada no blog Notas da Bahia , uma mini-entrevista pelo twitter, do jornalista Giorlando Lima com o ministro Geddel Vieira Lima, que comenta sobre as vaias sofridas na sexta-feira (26), em Itabuna. Ele atribui ao seu desafeto Geraldo Simões a responsabilidade pelos apupos da plateia, e diz que o problema é de índole.
O problema é que Geddel já pegou o jeito. Toda vez que tiver alguma programação em Itabuna ou na região ao lado de Lula e Wagner, ele fará questão de estar presente só para ser vaiado. Claro que ele sabe que depois será defendido pelo próprio Wagner, adversário declarado, e pelo presidente Lula, recordista em popularidade, a quem até a chuva da sexta-feira na cidade lhe foi atribuída.
A verdade da coisa é que petista ou simpatizante vai vaiar o ministro sempre, não por ordem de ninguém, mas porque identifica no peemedebista o traidor do novo projeto político da Bahia e ainda acha sua estampa por demais parecida com a de um antigo coronel que já não está entre nós.
O que esse blog ouviu de um petista hoje resume tudo: "aqui não tem cabestro, para nos mandarem vaiar esse ou aquele. Qual petista de verdade iria querer vaiar aquelas pessoas para ver o presidente e o governador os defendendo?".
Em outras palavras, para esse militante, a vaia seria prejuízo para o PT e para sua maior liderança local, motivo pelo qual não há porque se imputar ao partido ou ao deputado Geraldo Simões qualquer responsabilidade pelo ato espontâneo da militância e dos simpatizantes.
"Quem vaiou, o faz porque sabe quem é Geddel e quem é César Borges", define.









A ‘mula’ – como são conhecidos os transportadores de drogas – estava em um ônibus que vinha de Vitória da Conquista. A droga foi despachada de São Paulo, e o destino era o próspero mercado itabunense.
L. G. S. está presa no Conjunto Penal de Itabuna.









Unime não foi vendida, afirma fonte
Alto funcionário do grupo Iuni/Unime em Itabuna nega que tenha havido uma compra da Unime pelo grupo mineiro Kroton. Segundo essa fonte, o que houve foi uma fusão.
"Assim, uma consultoria foi contratada para avaliar os dois projetos e decidir qual melhor atende à clientela e os interesses da nova empresa. Após isso, poderemos ter aplicado em toda a rede o projeto da Unime ou o da Kroton".
Ainda de acordo com essa fonte, pelo menos esse ano nada deve mudar na Unime Itabuna, assim como nas demais – o que também deve ocorrer com os campi da Kroton. A informação inicial é de que o Kroton teria pago R$ 422 milhões pelo grupo Iuni/Unime (veja aqui).






Seria a glória para o Colo Colo. Vencer o Itabuna em casa, praticamente se garantir na primeira divisão e ver seu maior rival afundar, rumo à segundona.
Mas do outro lado havia um Itabuna concentrado, aguerrido e encaixado, como não se viu em todo o campeonato baiano. O primeiro tempo já garantiria um espetáculo inédito em toda a competição: 3×0, com dois de Wagner e um de Alegrete.
O sambão que os ilheenses pensaram em fazer na terra da jaca ficou mudo. E surdo. Aliás, o surdo, o instrumento, foi retirado de campo na metade do segundo tempo, quando o Tigre caiu de quatro, com o gol do experiente Lei.
À torcida do Itabuna, só restou cantar. "Lê, lê, ô… o Dragão voltou!"









Sem atendimento, paciente morre na porta do Hospital de Base
O resultado são situações como a deste sábado pela manhã, quando um homem morreu em frente ao Hospital de Base por falta de assistência. José Carlos Claudino dos Santos, de 47 anos, não conseguiu sobreviver ao descaso.
Ele chegou em uma ambulância da prefeitura de Camacan, em estado grave, vomitando sangue, e precisava ser atendido de imediato. Porém, a atendente mandou que ele esperasse no veículo.
Segundo o irmão da vítima, Amiltom Claudino dos Santos, José Carlos ficou esperando por cerca de 40 minutos, tempo suficiente para morrer em frente à emergência do Hospital de Base de Itabuna.
Ao saber do falecimento, um enfermeiro do hospital (na foto) foi até a ambulância para confirmar o óbito…
300 alunos certificados em curso de informárica comunitário
Se, por um lado, a iniciativa representa ganhos políticos para Loiola, por outro, esses ganhos não podem ser desmerecidos, uma vez que trata-se de iniciativa que apenas cumpre o que ele prometia na sua campanha, raciocina o próprio Loiola.
"Tudo o que faço e continuarei fazendo pela minha comunidade e pela população de Itabuna é uma retribuição pela confiança que eles depositaram em mim. Esse é o meu trabalho, é para isso que estou na Câmara", discursa.
O vereador já anuncia a formação da segunda turma, para abril, e promete que em breve o bairro ganhará uma quadra poliesportiva. "O dinheiro nós já conseguimos com o governo. Resta agora a prefeitura construir a nossa quadra. Vamos fiscalizar".
O Santa Inês é um bairro marcado pela fama de violento, que vem desde os anos 80. A falta de políticas públicas ao longo de sua história só contribuiu para reforçar essa pecha. "O que as pessoas não sabem é que, como qualquer outro bairro da periferia, o Santa Inês é formado em sua imensa maioria por pessoas decentes, trabalhadoras, e que só esperam que os governos olhem mais por elas".
Loiola afirma ainda que seu trabalho continuará voltado para as comunidades mais carentes. "Faremos a nossa parte, na Câmara, pedindo as ações que são de competencia do Executivo e realizando, com nossos próprios recursos, aquilo que pudermos pelo Santa Inê e por toda a periferia de Itabuna".
Mais um assassinato – o tráfico mata os seus, mas não é auto-destrutível
Domingos Matos | [email protected]
No início da madrugada de hoje, mais um homicídio foi registrado em Itabuna. É o terceiro, em três dias – especificamente entre os bairros Lomanto e Nova Itabuna. A vítima da vez foi Roberto Santos Rocha, o "Betinho", de 32 anos, atingido por diversos tiros na cabeça e no pescoço. Típica execução, assim como as três daquela região nos últimos três dias.
Está mais do que claro que algo precisa ser feito, com urgência, para aplacar essa onda de violência em Itabuna. Um dado importante é que as autoridades sabem que são crimes que deixam rastros, vistos que são, segundo as estatísticas, cometidos por traficantes ou por pessoas ligadas a estes.
Porém, se essas autoridades imaginam que a guerra do tráfico ‘resolverá’ o problema dos usuários, está redondamente enganada.
Poderia até parecer absurdo imaginar algo assim, em situações normais. Mas, diante de tamanha inércia que vemos em Itabuna e em várias regiões, parece que os homens que mandam acreditam que os próprios traficantes acabarão com todos os usuários de droga e, por consequência, com sua própria atividade criminosa.
Sabe-se que a lei do tráfico é implacável, e o usuário caloteiro paga a dívida com a própria vida. Mas traficante está longe de ser um comerciante autofágico e auto-destrutível. Se ele mata um usuário, logo trata de conseguir outro ou outros para seu lugar. E de maior poder econômico.
Resumindo: o tráfico elimina um cliente que estava com sua capacidade de compra esgotada e conquista outro com todo o gás, de preferência das classes B e C, mais ou menos abastadas, aquelas em que os pais se disporão a se endividar para pagar as dívidas de seus filhos com os criminosos para não vê-los mortos. Só não vê quem não quer.
Onde está o plano de paz encabeçado pela prefeitura, que movimentou dezenas de entidades, dos três níveis administrativos, além dos poderes Judiciário e Legislativo, e das representações comunitárias? Apostamos tanto…
Não esmoreçamos, porque a estratégia do adversário, além de perversa, é muito eficiente e eficaz. E não é nem dizer que cuidando da violência estaremos garantindo um futuro melhor para nossos netos. Não. O problema é imediato, e sua solução beneficia a todos agora.
Nossos irmãos, sobrinhos, primos, filhos, netos e amigos – de hoje – já agradeceriam.
Domingos Matos é blogueiro. E não suporta mais ver tantos seres humanos sendo descartados como lixo





