Não dá pra entender, mesmo, algumas atitudes da debutante Rota Transportes – que comemorou 15 anos de instalação na região, essa semana. Alguns dizem que são 15 anos de exploração de trabalhadores e de maus serviços aos usuários.
Fiquemos apenas na questão dos maus serviços. A última reclamação, dos estudantes da Uesc, dá conta de que a empresa dos Carlettos inverte a lógica ao diminuir a oferta do serviço, quando se aumenta a procura. Pois é o que está a ocorrer nesse segundo semestre.
Vejamos: até junho, não existia o Atacadão Carrefour no meio do caminho entre Itabuna e o Salobrinho, onde se localiza a Uesc, cujos estudantes formam grande parcela da clientela da Rota. E, até os primeiros seis meses desse ano, a oferta de horários da linha Itabuna/Salobrinho/Itabuna era um buzu a cada 15 minutos – em média.
Hoje, com o aumento a concorrência – só de passageiros! -, após a inauguração da loja atacadista e a proibição de circulação de ônibus do transporte urbano de Itabuna naquele trecho, os intervalos aumentaram: um ônibus a cada 30 minutos, fora os constantes atrasos. E a superlotação dos veículos, claro, ficou ainda maior.
Ô, ‘fomiagem’!
